sábado, 9 de agosto de 2008

Taj Mahal ( Uma das 7 maravilhas do mundo)

O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido[1] dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007.
A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 22 mil homens,[2] trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.
Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semi-preciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.
Supõe-se que o imperador pretendia fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos.

O Homem mais rico do mundo :Warren Buffett

Warren Edward Buffet (Omaha, Nebraska, 30 de agosto de 1930) é um investidor, homem de negócios e filantropo estadunidense. Considerado pela revista Forbes como o homem mais rico do planeta[1], porém outras fontes apontam o empresário mexicano Carlos Slim Helú como sendo o mais rico.[2]
Biografia
Warren E. Buffett nasceu no Nebraska, E.U.A.. Seu pai, Howard Buffett, foi um corretor da bolsa e membro do Congresso dos Estados Unidos da América. Warren Buffett tem duas irmãs, Doris e Bertie. Seu avô era dono de uma loja de produtos alimentares em Omaha.
Estudou na Universidade do Nebraska, e fez um mestrado em economia na Escola de Negócios de Colúmbia, sendo aluno de Benjamin Graham.
Trabalhou com Graham, onde seguiu as regras de investimento de seu mestre. Voltou a Omaha em 1956 sem nenhum plano em mente, até que alguém lhe pediu que cuidasse de seus investimentos. Assim foi como Warren Buffett começou.
Em 1969 tinha lucros anuais de cerca de 30%. Mais tarde desenvolveu todas as suas sociedades e adquiriu uma firma têxtil, a Berkshire Hathaway.
Casou com Susan Thompson em 1952, separando-se em 1977, mas o casamento não foi oficialmente desfeito. A senhora Buffett morreu em 29 de julho de 2004. Com ela teve três filhos.
Buffett opõe-se ao princípio de transferir grandes fortunas de uma geração a outra
Fortuna
Sua fortuna é estimada em 62 bilhões de dólares, o que lhe garante o título de pessoa mais rica do mundo no ranking de 2008 da Forbes[1], Warren Buffett superou Bill Gates, que permaneceu com o título de homem mais rico do mundo durante 13 anos. Apesar de sua imensa fortuna, Buffet é famoso por levar uma vida frugal e despretensiosa, pois continua vivendo na mesma casa, no bairro de Dundee em Omaha, comprada em 1958 por 31.500 dólares. Além desta, tem uma mansão em Laguna Beach, Califórnia.
Sobre o destino de sua fortuna, Buffett costumava dizer que deixaria para os filhos apenas o suficiente para que eles fizessem o que quisessem – e não demais, senão eles não fariam coisa alguma. O resto doaria para a caridade. Foi o que fez.
Em junho de 2006, se comprometeu em doar sua fortuna para a caridade após sua morte, sendo que 85% foram destinados para a Fundação Bill e Melinda Gates, fato que ganhou fama como o maior ato de caridade da história.
Sobre sua fortuna
O desempenho de seus negócios espelha seu enorme talento para multiplicar dinheiro – dele e dos outros. Em 1965, quando assumiu o controle da Berkshire Hathaway, então uma firma de origem no setor têxtil mas que também vendia seguros, as ações da companhia eram negociadas a menos de 10 dólares cada uma. Hoje, uma única ação custa quase cem mil dólares, uma assombrosa valorização de 1.000.000% em quarenta anos. Quem tivesse aplicado cem dólares na firma de Buffett, em 1965, teria hoje um milhão de dólares. Os mesmos 100 dólares aplicados na média do Dow Jones equivaleriam a praticamente 1 500 dólares.
Buffett ganhou sua fortuna baseando seus investimentos em empresas com potencial de crescimento no longo prazo. Alguns de seus investimentos foram: American Express, Walt Disney Company, Coca-Cola Company, Gillette.
Seu salário anual é de cem mil dólares[carece de fontes?], que é considerado pequeno comparado à remuneração de executivos seniores entre as quinhentas companhias mais importantes dos Estados Unidos, as quais pagam em média nove milhões por ano, segundo dados de 2003[carece de fontes?]. O fato é que sua renda é amarrada ao valor da Berkshire Hathaway.
Brasil
No dia 29 de fevereiro de 2008, Buffet anunciou em sua carta aos acionistas da Berkshire Hathaway seu único investimento em moeda estrangeira para o ano de 2007, e para espanto de todos o investimento que vinha fazendo desde 2002 era na moeda brasileira (real) frente ao dólar. Somente em 2007 o dólar recuou 17,2% em relação ao real. Com esse investimento Warren conseguiu um lucro de 2,3 bilhões de dólares.[3]
Na mesma carta Warren deu pistas sobre sua sucessão na direção da Berkshire Hathaway

Requiem (Mozart)

A míssa Réquiem em Ré menor (K. 626) por Wolfgang Amadeus Mozart, de 1791, foi sua última composição e talvez uma de suas melhores e mais famosas obras, não apenas pela música em si, mas também pelos debates em torno de até qual parte da obra foi preparada por Mozart antes de sua morte, e quanto foi posteriormente finalizada por seu amigo e pupilo Franz Xaver Süßmayr. Apesar disso, de qualquer forma, é certo que a obra é uma das mais importantes de Mozart.

História
Em Março de 1791, Mozart rege em Viena um de seus últimos concertos públicos; tocando o Concerto para piano n.º 27 (KV 595). Seu último filho, Franz Xaver, nasceu em 26 de Julho.
Poucos dias antes, bateu à sua porta um desconhecido, que se recusou a identificar-se e deixou Mozart encarregado da composição de um Réquiem em Ré menor. Deu-lhe um adiantamento e avisou que retornaria em um mês. Mas pouco tempo depois, o compositor é chamado de Praga para escrever a ópera A clemência de Tito, para festejar a coroação de Leopoldo II.
Quando subia com sua esposa Konstanze na carruagem que os levaria a esta cidade, o desconhecido teria se apresentado outra vez, perguntado por sua encomenda.
Posteriormente se supôs que aquele sombrio personagem era um enviado do conde Franz Walsseg, cuja esposa havía falecido. O viúvo desejava que Mozart compusésse a missa de réquiem para os ritos fúnebres no enterro de sua esposa, mas faria crer - como diz-se que já fizera antes - aos presentes que fora ele quem compôs a obra (por isso o anônimato).
Diz-se que Mozart, obsessivo com idéias de morte desde o falecimento de seu pai, Leopold, debilitado pela fadiga e pela enfermidade que lhe atingia, muito sensível ao sobrenatural devido às suas vinculações com a franco-maçonaria e impressionado pelo aspecto misterioso do homem que encomendou a missa, terminou por acreditar que este era um mensageiro do Destino e que o réquiem que iria compor seria para seu próprio funeral.

Mozart, ao morrer, conseguiu terminar apenas três seções com o coro e composição completa: Introito, Kyrie e Dies Irae. Do resto da sequênciancia deixou os trechos instrumentais, o coro, vozes solistas e o cifrado do contrabaixo e orgão incompletos, deixando anotações para seu discípulo Franz Xaver Süssmayer. Também havia indicações para o Domine Jesu e Agnus Dei. Não havia deixado nada escrito para o Sanctus nem para o Communio. Seu discípulo Süssmayer completou as partes em falta da composição, agregou música onde faltava e compôs completamente o Sanctus. Para o Communio, simplesmente utilizou dos temas do Introito e do Kyrie, à maneira de uma reexposição, para dar sentido integral à obra.
Uma das principais influências para a obra é o réquiem de Michael Haydn.
A obra teve sua estréia em Viena, 2 de Janeiro de 1793, em um concerto em benefício da viúva de Mozart, Konstanze Weber. Foi interpretado novamente em 14 de Dezembro de 1793, durante uma missa para a esposa da Walsegg.

Inteligência pode ser influenciada pela alimentação.

Uma revisão de 160 artigos comprova que não só as experiências do dia-a-dia ajudam o cérebro a se desenvolver e se aperfeiçoar. Também o tipo de substrato orgânico da nossa dieta é crucial para a nossa inteligência aumentar.

A Nature Reviews Neuroscience de 9 de julho publicou uma revisão de estudos de Fernando Gómez-Pinilla, da Universidade da Califórnia (Ucla), em Los Angeles, sobre a influência dos alimentos que ingerimos e a sua interferência na formação de sinapses entre os neurônios. Também avalia se diferentes dietas produzem padrões diferentes na função cerebral e mental.

Muitas das substâncias produzidas no trato gastrointestinal, durante a digestão e absorção dos alimentos, penetram no sistema nervoso e interferem na sua atividade. Também muitas substâncias que modulam a interação dos neurônios – os neurotransmissores – atuam interferindo nos processos metabólicos em outras partes do organismo. “O conhecimento dessa interação pode criar uma nova dieta, que poderá promover um melhor desempenho de nosso cérebro ou de algumas funções específicas dele”, escreve Pinilla.

De acordo com o autor, “a comida funciona como um químico que afeta o cérebro”. Ele analisou 160 artigos publicados em revistas científicas que relacionam a função cerebral com alimentos, sono e exercício, para entender se uma dieta pode turbinar a nossa capacidade mental.

Descobriu que os ácidos graxos do tipo Ômega 3, encontrados no salmão, castanhas e kiwi, por exemplo, podem interferir positivamente na memória e auxiliam na melhora da depressão, esquizofrenia e demência. Eles auxiliam também na reparação de sinapses existentes e na formação de novas ligações entre os neurônios. As sinapses são ricas em ácido docosahexaenóico, um dos ácidos graxos tipo Ômega 3, que o organismo não consegue produzir em quantidade suficiente, devendo vir essencialmente na dieta. O autor selecionou um estudo australiano relativo a 396 crianças, cujo resultado mostrou uma melhor performance na escola entre as que recebiam diariamente um aporte extra de Ômega 3, ferro, zinco, ácido fólico e vitaminas. Essas crianças também foram melhor nos testes neuropsíquicos em inteligência verbal, memória e capacidade de aprender.

Um estudo de longa duração avaliou a saúde de indivíduos que vivem em uma vila isolada na Suíça, do seu nascimento à sua morte e toda a sua árvore genealógica, em um período superior a cem anos. Demonstrou que o tipo de alimento ingerido pode interferir até no funcionamento do cérebro de nossos descendentes, pois o número de indivíduos diabéticos e os casos de morte precoce aumentam nas gerações cujos avós paternos viveram em tempos de abundância.

Dietas ricas em gorduras trans, como frituras, salgadinhos e lanches com carne gorda e frita, atrapalham todas as funções intelectuais, portanto, deveriam ser evitadas principalmente entre os mais jovens.

Não sabemos se existe um efeito dos alimentos apenas como substrato na construção das sinapses, ou se há também uma ação de neuroproteção pelo efeito antioxidante de alguns deles. Provavelmente, os alimentos de maior destaque protegem o neurônio por um somatório de fatores. Faça uma lista. Nesse estudo surgiram alguns campeões: castanha, espinafre, kiwi, salmão e blueberry – mirtilo no Brasil – são alguns dos alimentos que devem fazer parte da dieta de um pretenso gênio.

Vários estudos comprovam a eficiência de suplementos vitamínicos como o acido fólico e a vitamina E, capazes de atrasar o processo de declínio da função intelectual decorrente da idade e trauma cerebral, assim como o tempero indiano curry e o mesmo Ômega 3. O curry é uma das explicações de a Índia ter um número proporcionalmente menor de doentes com demência do tipo Alzheimer.

Utilizar multivitamínicos pode não ter o mesmo resultado que a ingestão de alimentos ricos nesses elementos. A oferta in natura por uma dieta rica e variada é a melhor e a primeira escolha. Faça uma boa dieta, por você e até pela saúde dos seus netos.

Crise Econômica 09082008

Estamos diante de uma inflação planetária que tem pouco a ver com a crise do subprime dos Estados Unidos. Tem tudo a ver com a expansão da economia mundial e o comportamento dos bancos centrais. Por um lado, deram pouca atenção à expansão da liquidez e, por outro, pela absoluta falta de interesse na regulação da atividade financeira. Durante muito tempo, aceitou-se a hipótese de que a última década de “progresso e calmaria” internacional era fruto exclusivo da “credibilidade” dos bancos centrais. É possível, mas hoje sabemos que o “progresso e a calmaria” escondiam graves problemas criados com base na filosofia do laisser-faire.

É preciso insistir. A turbulência do subprime não é a crise do setor real americano. É apenas manifestação da patifaria do inventivo setor financeiro incontrolado, produto da hegemonia ideológica a assegurar que a total liberdade dos mercados continha em si o seu controle moral (hoje há controvérsia). A crise americana virá quando o novo presidente eleito tiver de ajustar o déficit em conta corrente, seguindo o conselho do velho Nicolò: “O mal todo de uma vez... e no início!”

Estamos diante de um momento muito complicado, o que torna difícil organizar o pensamento. De um lado, temos uma desvalorização da unidade de medida dos preços internacionais, o dólar americano. Uma verdadeira inflação em dólares não internalizada nos EUA. Ela pode ser facilmente apreciada pela diferença dos índices de preços internacionais (The Economist Commodity-Price Index) medidos em dólares e em euros. Com base na média de 2000 = 100, o primeiro, no fim de junho, era de 266 e o segundo, 158. O comércio externo dos emergentes é precificado, portanto, em dólares inflacionados em 40%. Suas dívidas, felizmente, continuaram medidas em dólares nominais constantes e, graças às políticas acomodatícias de juro dos bancos centrais, o seu custo também não subiu. É isso que explica, em boa parte, a bonança da situação daqueles países (inclusive a do Brasil).

A dramática ligação entre a variação da relação euro-dólar e os preços do barril de petróleo podem ser apreciados no gráfico. O poder desestabilizador dos preços do petróleo diminuiu entre a última crise (1980) e a atual, em razão de: 1. Técnicas economizadoras de energia (o consumo de energia por unidade de PIB caiu quase 50% nos países desenvolvidos). 2. Valorização das moedas produzidas pelo mecanismo de câmbio flutuante, que absorve parte dos aumentos e impede que eles sejam internalizados integralmente. O aumento dos preços do petróleo está longe de esgotar-se na inflação do dólar. Ele decorre, principalmente, de condições objetivas ligadas à oferta, que utilizou toda a capacidade ociosa por falta de investimentos em pesquisa, exploração e refino. Nos últimos 15 anos, os investimentos não acompanharam o aumento da demanda. Entre o segundo trimestre de 2006 e o de 2008, o consumo mundial (e a oferta) passou de 83,6 milhões para 86,1 milhões de barris por dia, 1,5% ao ano. Na China (9,2% do consumo mundial), foi de 5%.

O segundo fator da inflação planetária é o rápido aumento da demanda de produtos agrícolas e minerais produzido pela grande expansão dos países emergentes (em particular, a China e a Índia), que continuam a se urbanizar e crescer em torno de 6% ao ano, apesar da redução do ímpeto dos países desenvolvidos, que crescem em torno de 1,7%. Como no curto prazo a oferta agrícola e mineral é inelástica, isso produziu uma mudança de preços relativos de energia e alimento que, por sua ubiqüidade, responde muito mal à política monetária. O problema é sério, mas não devemos esquecer que foi em parte criado na última década, pelos bancos centrais que usaram mal a sua necessária autonomia.