quinta-feira, 3 de julho de 2008

22º - CSS X CPMF Sem Noção !!!!

Um amigo meu me perguntou o que era CSS então eu respondi, é um imposto que o governo quer criar para obter mais dinheiro de cada R$ 1000,00, um real vai para o governo para fazer churrasco com os amigos dele e andar de limosine, então ele entendeu na mesma hora !!! rsrsrs.

A Contribuição Social para a Saúde (CSS) é um tributo que está sendo discutido no Brasil em 2008, cujo projeto prevê que sua arrecadação será destinada a ajudar a financiar a saúde. É similar à CPMF, extinta em dezembro de 2007, mas possui três diferenças principais: sua duração de tempo, destinação dos recursos e alíquota.

A CSS será permanente, e não provisória como a CPMF. Conforme consta do projeto de Lei Complementar, os recursos da CSS só serão destinados à saúde e não também à previdência social e à assistência social como ocorria com a CPMF. Outra diferença é que, na CPMF, a alíquota era de 0,38%, mas a CSS poderá ter alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras, ficando isento o assalariado com renda mensal menor de até R$ 3.080,00.

A possibilidade de sua introdução está prevista no artigo 195, parágrafo quarto da Constituição brasileira na chamada competência tributária residual para instituir contribuição especial para a seguridade social.

Se aprovada, a CSS deverá ter sua constitucionalidade discutida no STF, pois alguns políticos e tributaristas[1] entendem que precisaria ser uma contribuição não-cumulativa para obedecer ao disposto no artigo 154, inciso I da Constituição.


Aspectos políticos
Está sendo discutida no Congresso Nacional brasileiro no texto de uma Lei Complementar como resposta à edição da Emenda 29 que aumentou os recursos que devem ser destinados à área da saúde. O texto básico da Lei Complementar foi aprovado ca Câmara, faltando serem apreciados os destaques. Segundo algumas previsões, sua votação no Senado deverá ocorrer após as eleições municipais de 2008. Foram estimados em 10 bilhões de reais os recursos a serem arrecadados pela CSS.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

MInha família Linda !!!

21º - O que é Resiliência ?

No mês passado meu amigo Ademar fez uma entrevista de emprego. Como qualquer entrevistado, estava angustiado. Mas pelo menos, se sentia preparado para responder a todas aquelas questões que os entrevistadores costumam fazer. Até que o Ademar começou bem, matando a pau as primeiras perguntas. Foi quando o entrevistador pediu: Você pode me dar um exemplo de resiliência? E o Ademar, de imediato, respondeu: Resiliência. Certo. Perfeitamente. Veja bem ....
Enquanto enrolava, o Ademar ia tentando, mentalmente, encontrar alguma pista que o ajudasse a entender que raio de palavra era aquela. Até que, finalmente, se deu por vencido. E reconheceu que resiliência não fazia parte de seu vocabulário. Resiliência é uma palavra muito usada profissionalmente. Nos Estados Unidos. Lá , o termo é familiar em empresas. Aqui, nem tanto. E é por isso que nossos entrevistadores a adotaram.Ela mostra o grau de atualização do candidato. Ou o grau de afetação do entrevistador. Mas isso não resolvia o problema do Ademar, que estava ali, suando frio.
O entrevistador, então, fez aquela cara de catedrático, e explicou.Em física, resiliência é a propriedade que alguns corpos têm de retornar á sua forma original após sofrer uma deformação .Em empresas, é a capacidade, que poucos possuem, de se adaptar rapidamente a uma nova situação . Esse golpe pode ser má sorte, injustiça, ação da concorrência, chegada de um novo chefe, o que for.
Para ilustrar, o entrevistador mencionou a blíbia figura de Jó . Jó tinha tudo. Riqueza, terras e uma ótima família. Mas o senhor lhe foi tirando essas coisas, uma a uma. Até que Jô ficou sozinho e sem nada. A não ser sua inquebrável fé. Resoluto, ele continuou a orar, como sempre fizera. Como recompensa por não esmorecer, Jó receberia de volta, e com sobras, tudo o que havia perdido. “Seria Jó um modelo de resiliência”? perguntou o entrevistador. E ele mesmo respondeu: “Hoje, não”. Para os jós modernos, a fé em si mesmo se tornou indispensável. O resiliente não espera pela intervenção de forças externas. Ele mesmo deve operar o milagre. Aí, o entrevistador reclinou-se em sua poltrona de couro, o Ademar fez “Ah..” e a entrevista continuou.
Na verdade, o Ademar era um modelo de resiliência. Toda sua carreira tinha sido construída na base da reação e da adaptação. Mas ele não conseguiu o emprego. O escolhido foi outro canditado, não muito resiliente, mas que sabia o sentido da palavra. Não só dela, como de várias outras. E, por isso, impressionou melhor o entrevistador. O Ademar também nunca tinha ouvido falar em Disraeli. Se tivesse, entenderia por que não foi selecionado. Há quase dois séculos. O político britânico Benjamin Disraeli ( 1804-1881) já dizia: “No fim , sempre vence quem é mais bem informado.”.
“ Resiliência é a capacidade que umas poucas pessoas têm de se adaptar às novas situações”.

20º - Habilidades

Qual o perfil do profissional com alta empregabilidade? Por que aquele seu amigo muda de emprego num piscar de olhos enquanto aquele outro passa meses à procura de recolocação? Os livros de carreira tentam responder perguntas como essas há anos. Agora, um estudo da consultoria DBM no Brasil, multinacional especializada em recolocação de executivos, surge para ajudar a compreender o que acontece no mercado de trabalho e na intimidade das empresas para ora valorizar determinado profissional, ora considerá-lo impróprio para o cargo. A DBM fala com autoridade. A consultoria costuma emplacar uma média de 25 executivos por mês no mercado brasileiro. O levantamento que você conhece em primeira mão nesta reportagem é feito há 17 anos. Ao longo dessas quase duas décadas, a consultoria reuniu 4 500 entrevistas pessoais e testes psicológicos de executivos (gerentes, diretores e presidentes) das 500 maiores companhias com sede no Brasil. Dos entrevistados, 85% são homens e 15% mulheres, com idade entre 25 e 65 anos. Os especialistas concluíram que: * Não é o seu conhecimento técnico, mas sim o seu comportamento que o diferencia dos profissionais da sua empresa e de seus concorrentes no mercado de trabalho.
* São seis as habilidades comportamentais que fazem a diferença no seu desempenho na avaliação dos chefes. São elas: comunicação, ansiedade, independência, adaptação, liderança e criatividade.
* Essas competências, manifestadas em maior ou menor grau, podem beneficiar ou prejudicar sua ascensão profissional.
* Além disso, o ponto ótimo com que as habilidades aparecem para formar o profissional perfeito muda ao longo do tempo. Ou seja, o executivo ideal hoje não é o mesmo dos anos 80 nem tampouco o dos anos 90.
Voltando à pergunta sobre quem as empresas contratam, tem-se que são aqueles profissionais com índices elevados de comunicação, adaptação e liderança -- nesta ordem. Numa escala de zero a 10, os bambambãs, independentemente do setor de atuação, têm nota igual ou superior a 7 em todas essas aptidões. Se você não tem nenhuma delas, fique tranqüilo, é possível desenvolvê-las. Algumas exigirão um esforço maior, como a independência. Ela só é alcançada com trabalhos de autoconhecimento, como terapia. Mas vale a pena se inspirar em perfis de profissionais que há muito tempo estão em alta no mercado. Pensando nisso, com auxílio da DBM, VOCÊ S/A traz o perfil de seis executivos que servem de exemplo para cada uma das habilidades ressaltadas no estudo. Confira.


COMUNICAÇÃO
Conceito: É a capacidade de envolver os demais e de expor idéias. Essa é a habilidade mais valorizada pelo mercado. Antigamente, ser comunicativo era uma competência requerida nas áreas de relacionamento de uma empresa, como o departamento de vendas e relações públicas. Para os profissionais de finanças e de administração, bastava o conhecimento técnico. Não mais. "Hoje quem tem somente o conhecimento técnico dificilmente vai além do cargo de gerente", diz o psicólogo paulistano Simão Pires Reis, da Integração Psicologia Aplicada, parceira da DBM na realização da pesquisa.
Inspire-se: O presidente no Brasil da Chubb, multinacional americana de seguros, Acácio Queiroz, de 57 anos, assumiu a presidência da empresa em janeiro de 2005. A Chubb vinha de um ano ruim, com baixo desempenho financeiro. A comunicação entre as áreas era péssima. Acácio aboliu os cafés da manhã com o presidente (programa em que os funcionários sentam-se com o CEO para falar de questões da empresa) e passou a visitar os gestores nos departamentos em vez de recebê-los em sua sala. "Tudo era muito formal. Agora, aumentamos a sinergia entre as áreas", diz. O resultado: a operação saiu do prejuízo de 1,8 milhão de reais, em 2004, para lucro de 13,8 milhões, em 2005. Aliás, não houve corte de pessoal.


ADAPTAÇÃO
Conceito: Capacidade de mudar rapidamente de acordo com o cenário (da empresa), o panorama de mercado ou a nova cultura (seja da companhia, seja do país). Depois da comunicação, essa é a segunda competência mais valorizada pelo mercado. "O executivo que não tiver essa habilidade vai ter problemas para manter o emprego", diz Simão. Detalhe: as mulheres têm maior capacidade de adaptação do que os homens, segundo o levantamento.
Inspire-se: O executivo carioca João Ramires, de 33 anos, tem talento e muito, muito, jogo de cintura. Nos últimos seis anos, ele teve de mudar duas vezes de cidade e uma de país. Hoje, ele comanda a fábrica da Coca-Cola em Cingapura, no sudeste asiático. Workaholic declarado, o executivo conta que também teve de aprender a ser flexível na vida pessoal. No início da carreira, João virava a noite trabalhando, não cuidava da alimentação e tinha uma vida sedentária. Aos 23 anos, já estava com pressão alta. Hoje, pratica esportes e tem uma alimentação regrada. "Trabalho bastante, mas aprendi a ser mais flexível com minha agenda", diz.


INDEPENDÊNCIA
Conceito: É a habilidade de tomar decisões difíceis e executá-las mesmo quando o profissional não tem quem o oriente. "É o sujeito para quem você delega os objetivos e ele entrega os resultados", define o psicólogo Simão Pires Reis. Desde o final da década de 80, o perfil dos profissionais com relação a essa aptidão -- que sempre foi alta entre os brasileiros -- mudou pouco. Principalmente quando comparada a comunicação, adaptação e liderança. "Essa competência sempre foi muito exigida dos executivos", explica o psicólogo. A independência está associada a profissionais combativos, ousados e proativos.
Inspire-se: O executivo Luiz Kaufmann, ex-presidente da Aracruz (de 1994 a 1998), empresa em que provocou uma revolução. Quando assumiu, pediu carta branca aos acionistas. A empresa tinha uma dívida de cerca de 650 milhões de dólares. O que ele fez? Captou recursos no exterior a juros muito baixos. Pagou o que a empresa devia e ainda sobrou troco para a comemoração.


ANSIEDADE
Conceito: Essa habilidade está relacionada à forma como o profissional lida com a tensão. A ansiedade tem um ponto ótimo. Quando encontra esse ponto, o profissional consegue picos de produtividade. A pessoa que é excessivamente ansiosa, no entanto, perde o foco nos objetivos, além de gerar tensão em toda a equipe, pois a velocidade com que ela cobra os subordinados é maior do que o tempo de realização do trabalho. Níveis elevados de ansiedade também estão associados à baixa performance. "As empresas hoje são ambientes pouco tolerantes com os ansiosos", diz Marcelo Cardoso, gerente-geral da DBM no Brasil.
Inspire-se: O diretor-presidente da subsidiária brasileira do laboratório farmacêutico americano Merck Sharp & Dohme, José Tadeu Alves, de 51 anos, sabe muito bem o que é controlar a ansiedade. Ele teve de se manter equilibrado por causa da repercussão do caso do antiinflamatório Vioxx. Quando foi lançado em 1999, o Vioxx rapidamente se tornou líder mundial de mercado. No Brasil, José Tadeu investiu milhões na sua equipe de vendas, formada por profissionais muito especializados (um terço deles com pós-graduação). Logo, o produto respondia por boa parte do faturamento da filial. O problema: descobriu-se que o uso prolongado do remédio dobrava os riscos de infarto e derrame. José Tadeu teve de lidar com as reclamações dos consumidores, processos judiciais e a perda de faturamento. A matriz optou, no ano passado, por deixar de fabricar o Vioxx. E José Tadeu permaneceu no cargo.


CRIATIVIDADE
Conceito: Embora muito se diga sobre a criatividade, as empresas valorizam pouco essa competência. Desde que a pesquisa da DBM teve início, em 1988, a criatividade dos executivos vem caindo. A explicação dos especialistas é que as companhias estão focadas no resultado de curto prazo e isso poda a criatividade. Uma frase do executivo carioca Fernando Tigre, presidente das cervejarias Kaiser, ilustra bem o que pensam os presidentes a respeito da criatividade de seus subordinados. Tigre disse: "Eu costumo dar nota 3 a uma boa idéia e 10 a uma boa idéia implementada".
Inspire-se: O engenheiro paulista Luiz Ernesto Gemignani, de 58 anos, presidente da Promon, do setor de engenharia e tecnologia, arranjou uma fórmula simples para estimular a empresa a se reinventar sempre: "Na Promon, identificamos oportunidades em que nossa competência técnica representa um diferencial e nos possibilita empreender de forma criativa e economicamente interessante", diz. Ou seja, criatividade deve vir atrelada a resultado.


LIDERANÇA
Conceito: Habilidade para resolver problemas racionalmente; de manter as pessoas focadas e motivadas. Essa competência também vem aparecendo com uma intensidade cada vez maior no perfil dos executivos brasileiros. Daí muitos conseguirem uma recolocação em menos de seis meses. Uma curiosidade: as mulheres têm melhor perfil de liderança.
Inspire-se: O maior propósito do executivo Sergio Chaia, de 40 anos, diretor-geral da Sodexho Pass no Brasil, é ajudar sua equipe a se desenvolver, alinhando suas necessidades e valores aos da empresa. Com essa filosofia, ele e seu time superaram as metas previstas para o ano passado. "Quando os funcionários estão conscientes do seu papel na empresa, gostam do que fazem e acreditam nos valores da organização", afirma.

19º - O que é Assertividade ?

Assertividade

É o que o zagueiro alemão Schultz usou para definir o estilo de Pelè.
( Max Gehringer)

Eu passei por centenas de avaliações de pessoas em empresas, e à medida que o tempo ia passando, fui notando que as avaliações foram ficando mais sofisticadas, até se transformar em enormes questionários, mais difíceis de ler que bula de remédio, e igualmente cheias de termos estranhos. Um deles é a “assertividade”, uma tradução desnecessária do inglês assertiveness, porque Já tinha asserção. E tanto a palavra deles quanto a nossa significam a mesma coisa: afirmação. O assertivo é o que não enrola, não inventa, não distorce e não diz uma vírgula além do necessário. Daí, encontrar um assertivo hoje em dia é uma raridade. As avaliações de desempenho bem que ajudariam, mas elas há muito deixaram de ser assertivas.
E isso me lembra uma historinha de notável asserção. Mesmo quem nunca viu Pelé jogar sabe que ele marcou 1000 e tantos gols em sua carreira, mais que qualquer outro jogador na história do futebol. E imagina que sua fama se deva à competência que ele tinha para, com seu faro de artilheiro, ganhar jogos e títulos. Não que não seja verdade, mas o talento de Pelé ia muito, mas muito além disso. Ele era um jogador absolutamente completo, capaz de executar com perfeição qualquer fundamento do futebol, inclusive o de atuar como goleiro ( o que ele realmente fez em 1963, num jogo contra o Grêmio de Porto Alegre, no Pacaembu. E seu time, o Santos, venceu)
Pelé teve vários marcadores, alguns leais, outros carniceiros. Alguns clássicos, outros pernas-de-pau. Em comum, todos eles tinham o fato de já entrar em campo achando que não deviam ter levantado da cama naquele dia. Um desses da seleção da Alemanha. Numa entrevista, repórteres perguntaram o que Schltz mais temia em pelè, e ele candidamente respondeu:”o olhar”.
Até o alemão dizer aquilo, pouca gente tinha reparado no detalhe: com a bola ou sem ela, Pelé passava o jogo encarando o adversário, olho no olho. No primeiro momento em que o marcador desviasse o olhar, explicava Schultz, ele se destruía psicologicamente, e daí em diante o Negão deitava e rolava. Schultz era germanicamente assertivo. Apesar da insistência dos repórteres para que ele continuasse a falar das qualidades de Pelé, Schultz encerrou o assunto.
E a explicação era óbvia: se algum dia Schultz conseguisse intimidar Pelé com o olhar, Pelé é que se transformaria num jogador comum.
Schultz teria problemas para se expressar numa empresa, porque nela ocorre o contrário: os assuntos são esticados até o infinito. Quando um assertivo consegue definir, numa palavra, qual é a situação, todo mundo se põe a divagar sobre suas ramificações, até que o verdadeiro problema acabe escondido numa floresta de opiniões contraditórias. E, lógico, as soluções encontradas nunca derrubam o tronco do problema, apenas aparam alguns de seus galhos. Se alguém perguntar a um schultz corporativo como evitar discussões intermináveis que levam a lugar nenhum, ele faria aquela cara de assertivo e responderia: “ Escutar “. O que, depois de horas de deliberação, certamente resultaria na criação de um grupo de trabalho para discutir a função do tímpano.

18º - O QUE É SUCESSO?



“ Sucesso é o equilíbrio entre ter e ser. Às vezes sucesso é ter muitas coisas. Às vezes é ser alguma coisa.”
É vontatade de viver. É paixão pelo que faz. É deixar um legado ( enquanto você ainda está vivo”). É olhar para trás e ver que você chegou no topo e ainda tem amigos ... Quando o assunto é sucesso, um conceito só é pouco. O sucesso é algo abstrato, individual e que muda ao longo do tempo.Uma equação de sucesso para um profissional é completamente diferente quando ele tem 30 anos e quando ele chega aos 50. afirma Geraldo Carbone, presidente do Bankboston “Quando você tem 25 anos de idade, o que é sucesso? Ser diretor de empresa, morar numa casa bem estruturada, comprar um carro importado, ir para a Europa uma vez por ano, isso é sucesso. Agora, por quê? Porque você é idiota? Não! Porque talvez você ainda não tenha maturidade para ver que a equação é mais complicada do que isso, afirma. Ou seja, cabe a você avaliar seu momento pessoal e profissional e descobrir o que afinal significa sucesso, dentro do seu projeto de vida.

É RESULTADO
Você trabalha para ser campeão. Eu não acredito quando alguém diz o contrário. É impressionante ver o orgulho de ter atingido um objetivo. Não só pelo ganho financeiro que aquilo vai gerar ( o que é fundamental), mas pelo trabalho realizado. Pelo fato de você pensar: se a gente atingiu isso, por que não podemos fazer aquilo?

É SE ORGULHAR DAS SUAS CONQUISTAS
É atingir resultados e ainda ter amigos. É fácil conquistar o sucesso de formas mais duras. Mas eu prefiro outro caminho. Deve ser muito ruim olhar para trás e ouvir: “ Que cara insuportável. Como ele sugava as pessoas ..”

É DEVOLVER ALGO PARA A SOCIEDADE
Como você vai ajudar esse país a ser competitivo a atrair mais investimentos, a ser mais ético? Talvez você não pense tanto nisso aos 20 ou 30 anos. Mas a partir de um determinado momento você passa a valorizar essas coisas. Você alarga fronteiras.

É EMPREENDER
Um sinônimo de sucesso é o poder de realizar, de implementar. É a capacidade de tomar decisões, de errar e acertar.

É ASSOCIAR O INDIVIDUO E O COLETIVO
Sucesso é um processo contínuo de fazer valer os meus valores essenciais, através das minhas ações no mundo, tendo como objetivo o bem comum.

É SER AUTÊNTICO
É respeitar sua individualidade e poder ser você mesmo em tudo o que faz.

É SE REINVENTAR
O mundo é dinâmico e é essencial se reinventar. Mesmo que você passe 20 anos na mesma função. Quanto tem possibilidades de criar, as pessoas percebem a capacidade de fazer coisas distintas.

É GOSTAR DO QUE FAZ
Não dá para trabalhar num ritmo adequado se você não gosta do que faz. Se no domingo à noite você pensa, chateado:” Nossa, amanhã eu vou ter que trabalhar!”, esqueça. Não vale o dinheiro. O importante é buscar satisfação no que você faz. Com isso vem os resultados.

17º - Comprometimento e Sucesso

Trata-se da competência mais procurada pelas empresas e a de maior complexidade. Considero-a assim, porque está diretamente ligado a valores pessoais, modelo mental. Nossa!!! Complicado, né? Mas vou tentar explicar de forma mais interessante para você, tendo como base um exercício de reflexão.
Pense nos valores que lhe foram ensinados na infância. São esses que norteiam nossa forma de pensamento, a nossa vida. Se o mundo nos foi apresentado como algo ameaçador, com cobras e lagartos, em alguns casos, acaba formando adultos inseguros, sentindo-se ameaçados, permanecendo sempre na defensiva, sentindo-se pequenos diante deste "grande monstro" que é o mundo, faltando-lhe forças para enfrentá-lo. Para lutar contra esse monstro, são necessárias armas poderosas escondidas e que ninguém pode saber, passando a desconfiar de tudo e todos ( vão fazer comigo o que eu faria.). Tudo isso para sobreviver e não desfrutar do que vivemos.
Com algumas exceções, esses ensinamentos são transformados e percebidos como parcialmente irreais, mas isso exige muito esforço para lutar contra os ensinamentos tão enraizados em nossa mente, colocando em conflitos os primeiros ensinamentos e os novos aprendizados. Sabe quando a criança escuta desde pequena que ela é a "ovelha negra" da família? Quando adulta, não se sente segura diante das suas qualidades, habilidades, mesmo porque desde pequena foi considerada fora do contexto. E é essa pessoa adulta que busca constantemente agradar os outros na busca do reconhecimento e envolvimento social.
É impressionante como tenho encontrado, nos meus trabalhos, pessoas inseguras, perdidas, querendo chamar a atenção, arrogantes, infelizes e com conflitos pessoais pesados entre o ser e o parecer. O homem pode ser considerado como sendo reflexo da própria mente e vive num cenário onde o parecer é mais importante do que o ser. Outro dia, uma pessoa disse assim para mim: "Maria Inês, mesmo não sendo, é importante parecer que é". Não é um absurdo? Certamente, você conhece muitas pessoas assim.
Ignorar o ser não significa eliminá-lo ou superá-lo. Tal situação - cada vez mais - coloca a pessoa em situações embaraçosas, muitas vezes, posso dizer, insustentáveis, colocando-a em conflito pessoal e relacional. Como poderei comprometer-me com o outro se abandono a mim mesmo? Como as empresas podem querer comprometimento dos colaboradores se elas negligenciam a própria conduta humana. Muitas vezes, praticam a frase: " Quem não se sujeita, não se ajeita!". Desconsideram os valores pessoais, as formas de pensamento, o reconhecimento das habilidades pessoais, as crenças e os valores.
Tenho trabalhado muito nas empresas com resgate dos valores pessoais, empresariais também para que se tenha o comprometimento com a missão, a visão e os valores organizacionais, assim como a reciprocidade entre empresa - colaborador e vice versa e, nessas experiências, percebo como o ser humano está descuidando-se, ficando cada vez mais voltado para o outro, fazendo tudo para agradar o outro, demonstrando o que não é, comprometendo-se com o outro e descomprometendo-se consigo mesmo.
Os conflitos não elaborados, não harmonizados, apresentam-se no estado consciente, sob muitas formas, prejudicando as nossas relações interpessoais, manifestando-se de forma agressiva, destrutivamente, sugerindo mau humor, arrogância, fuga da responsabilidade, insegurança, medo e, por vezes, a falta de ética. A desarmonia entre o que pensa, fala e realmente faz transforma-nos em vítimas de nós mesmos. Se você se sente de alguma forma assim, abandonando-se, sem força para prosseguir, é momento de parar, refletir e buscar a harmonia e a integridade pessoal. Só assim conquistará a felicidade e a interação com tudo e todos que nos cercam.
A fidelidade pessoal leva à relacional. Se não estou coerente comigo mesmo, como poderei ser com as pessoas que estão ao meu redor? Para um crescimento pessoal, sugiro:
1- procure a auto-análise, sempre retomando e revendo os valores pessoais;
2- retire as máscaras que cobrem o seu verdadeiro ser;
3- reconheça suas virtudes pessoais, olhando para si mesmo e reconhecendo o seu valor;
4- não busque respostas para justificar a sua falsidade pessoal;
5- seja integro consigo mesmo, acima de tudo;
6- coloque a humildade e o aprendizado na frente da arrogância;
7- não se atormente com erros cometidos, aproveite para crescer;
8- cuide do seu "Deus" interior, da mesma forma que você cuida com carinho do outro, não O abandone;
9- observe, perceba o ambiente, as pessoas que o cercam e pense de que maneira poderá contribuir com seus reais valores;
10- analise a missão, a visão e os valores da empresa em que trabalha, veja se são compatíveis com você. Se forem, ótimo! Pratique, então! Se não, pense de que maneira poderá contribuir com seus valores pessoais;
11- Avalie de que maneira seus valores pessoais poderão contribuir para uma sociedade melhor, reflita mais e pratique-os.
O ser integral deve trabalhar partindo da própria vida, aceitando-se como é, buscando aprimorar-se, engajando-se no mundo em transformação, sem perder seus valores pessoais, morais e éticos. Lembre-se, fundamentalmente, de que a obediência externa leva ao envolvimento, agora a obediência interna leva ao comprometimento.

16º - Mudanças

Quando os comportamentos são praticados de uma forma sistemática ao longo do tempo, mudanças reais e permanentes podem ocorrer. É importante ter consciência dos sobressaltos e paradas, avanços e retrocessos que virão. Isso desanima muitas pessoas, porque nossa cultura de gratificação imediata nos impele a querer tudo a tempo e a hora . A realidade é que a mudança duradoura ocorre aos poucos.

Diz John Wooden, um lendário treinador de basquete: “ Quando você melhora um pouco a cada dia, coisas grandes começam a ocorrer. Não procure por melhoras rápidas e grandiosas, busque a pequena melhoria, um dia de cada vez. É o único modo para que aconteça, e quando acontece, dura. “

15º - Atitude


Muitas pessoas já ouviram referências a algumas de suas atitudes. Tem pessoas que não consegue progredir na carreira porque não tem atitude. Tem pessoas que progride apesar delas. E Tem pessoas que usa a palavra como escapatória, como se ela fosse auto-explicativa, para não dar maiores explicações. Realmente, hoje em dia atitude é uma palavra abundante em sinônimos. Por exemplo:

 De decisão: “ Precisamos tomar uma atitude”.
 De comportamento: “ Não gostei nem um pouco dessa sua atitude”
 De ação: “São atitudes como essa que fazem um grande vencedor”
 De posição: “Ele está assumindo uma atitude preguiçosa”
 De aceitação: “Você precisa ter uma atitude menos crítica com relação à empresa.”
 De sei lá: “Ah, ela tem , assim,atitude, sabe?”


Atitude é exatamente a mesma coisa que aptidão( a palavra original era “aptitude”). E significa “estar preparado, física e mentalmente, para executar uma tarefa.” Só que , aí a palavra perde completamente o charme. Porque atitude dá a impressão de ser algo muito mais cósmico. No Dicionário Houaiss, a primeira definição de atitude é a maneira como o corpo ( humano ou animal) está posicionado. Atitude seria chama “pose” e sei que muita gente concordará com isso. E por falar em animais, o leão é um que tem atitude. E,como todo chefe, vivia incomodando com os súditos que não mostravam atitude. Principalmente a tartaruga. E disse : “Se você pensar bem, tartaruga, o ser humano nada mais é que um macaco que teve atitude. E veja onde ele conseguiu chegar na carreira.”
E o leão continuou: “Nãoé que queira me gabar, mas veja o meu caso. Em minha casa, quem vai à caça é minha senhora, dona leoa. Além disso, ela cria nossos filhotes. O que eu sei fazer é rugir. Por isso, minha vida se resume a comer bem, e a dar ordens. Sabe por quê? Porque eu tenho atitude.” E a tartaruga, após 45 minutos, assentiu. Já demonstrando impaciência, o leão perguntou se a tartaruga, um hora depois, respondeu: “Sabe, Vossa Majestade? Não quero ser rei. Nem pretendo ser o mais veloz dos animais. Nem o mais bonito, nem o mais forte. Essa é a minha atitude: quero ser o que sou, não o que os outros querem que eu seja. Já disse isso para o seu falecido bisavô. E, um dia, vou dizer para o seu bisneto.” E os dois ficaram se olhando, ambos convencidos de que o outro jamais entenderia o que é ATITUDE. Do mesmo modo que algumas líderes e alguns liderados se olham. Porque um sempre acha que atitude é o que já tem de sobra. E o outro sempre acha que atitude é o que esta faltando.

14º - O PODER DAS IDÉIAS

CAPACIDADE DE SONHAR. É provável que nenhum empreendedor em todos os tempos simbolize tanto a capacidade de transformar os sonhos em realidade quanto Walt Disney ( 1901-1966). Lá se vão 80 anos desde as suas primeiras criações como desenhista. Mas ainda hoje o seu universo de fantasia seduz crianças e adultos de todo o mundo. O império que formou, cujo faturamento atingiu 22 bilhões de dólares em 2004 9 60 bilhões de reais), inclui parques de diversão, estúdios de cinema e uma universidade.
Para alcançar o sucesso, Disney enfrentou muitos desafios. Seu projeto de erguer a Disnelândia em Los Angeles, na Califórnia, foi particulamente dura de emplancar.” Eu queria fazer um parque de diversões com tudo o que um parque de diversões com tudo o que um parque tem, mas de um jeito novo, dizia. Era difícil para as pessoas visualizarem o que eu tinha na cabeça.
Disney, porém não se abalou. Acreditou em seu sonho e, ao final, conseguiu concretiza-lo. Anos mais tarde, quando lhe perguntaram qual era sua recomendação para alcançar o sucesso, ele respondeu: “Tenha uma boa idéia e persiga-a até que ela se realize do melhor modo.”
Assim como Disney, Steve Jobs, 50 anos, fundador da Apple, a fabricante americana de equipamentos eletrônicos, é um empreendedor cuja trajetória mostra bem o que a capacidade de sonhar pode fazer por você. Num momento em que os grandes computadores dominavam o mercado, Jobs sonhou com um mundo em que cada indivíduo teria a sua própria máquina. Criou um computador pessoal com uma interface gráfica que permitiu a sua transformação num produto de massa. Mudou a História.
Por seu comportamento inquieto, foi taxado de louco, megalomaníaco e chegou a ser afastado da própria empresa. Depois, abriu outro negócio na área de tecnologia, que consumiu 250 milhoes de dólares e deu em nada. Mas em 1997, ao reassumir o comando da Apple resgatou o sonho de não parar de criar. Lançou, recentemente, o iTunes, serviço de músicas pela internet, e o iPod, aparelho portátil com 5.000 músicas, dois grandes sucessos de vendas.

13º - Seja um agente de MUDANÇAS

Os agentes de MUDANÇAS


Nos últimos anos, empresas do mundo todo vêm se esforçando para estabelecer processos no que diz respeito à governança corporativa, à área de TI, à troca de fornecedores e até a reestruturação de departamentos. Todos esses casos são processos de mudança para os quais é fundamental dispor do que chamamos de agentes de mudança. Quem são eles? São funcionários ou terceiros, sobretudo consultores, que têm uma característica operacional do processo e são sensíveis o suficiente para perceber os efeitos da mudança nos ambientes e nas pessoas da organização. Além de captar o clima, o agente é capaz de agir, por exemplo, para evitar conflitos ou ruídos na comunicação do processo de mudança.
Costumo esclarecer nas organizações onde atuo que um agente de mudanças está formado quando sabe:
 Definir o que é um agente de mudança e quais suas implicações para o processo em questão;
 Mensurar com clareza a capacidade de mudança pessoal e organizacional;
 Conhecer profundamente os principais componentes a utilizar num processo de mudanças;
 Estabelecer objetivos claros e ganhos imediatos;
 Desenvolver uma estratégia para atingir os resultados desejados pela organização;
 Identificar e recrutar dentro e fora da empresa as pessoas apropriadas para efetuar a mudança;
 Comunicar a mudança de forma eficiente, avaliar resultados e celebrar vitórias com a equipe.

Naturalmente, ninguém nasce agente de mudança. O profissional é preparado para exercer esse papel.Por isso, devemos diferencia-lo das pessoas que se julgam aptas a realizar mudanças nas organizações, mesmo sem estar preparadas efetivamente. A principal diferença aqui está no senso de responsabilidade do verdadeiro agente no que diz respeito à mudança em si e ao cuidado com as pessoas que são impactadas por ela. O agente, portanto, não é aquele colega egoísta ou vaidoso do setor que quer resolver as coisas do jeito dele, colhendo os frutos após encontrar a solução de um problema qualquer.

Na verdade, os agentes de mudanças estão resolvidos consigo mesmo. Tanto que sabem desenvolver alianças e pedir ajuda ( por mais que confiem em suas habilidades).

São pessoas que trabalham por um objetivo maior. Por isso, se um agente de mudança não é uma questão de personalidade. Não é também uma questão de liderança. Ser um agente de mudança é principalmente uma questão de consciência, convicção e coragem.Quem tem essas características desempenha um papel decisivo para que a empresa enfrente os riscos e os problemas associados aos processos de mudança, seja qual for a natureza deles. Deste modo, o agente de mudança reduz impactos negativos, naturais a um processo de mudança, e alavanca oportunidades para toda a organização.

12º - Mercado Financeiro - Análise Fundamentalista

ANÁLISE FUNDAMENTALISTA

No mercado acionário percebe-se com grande facilidade a preocupação do investidor, seja ele especulador ou institucional, na determinação a cada instante das perspectivas dos preços das ações. As previsões sobre lucros futuros de cada empresam e as análises da situação econômico-financeira são indispensáveis para que o investidor consciente consiga otimizar o resultado de suas aplicações em ações negociadas nas bolsas de valores.
Generalizando, as informações da escola fundamentalista oferecem ao usuário elementos para decidir o que comprar, por outro lado, as ferramentas da escola técnica se prestam a sinalizar quando comprar (ou vender). Nada melhor portanto, para enfrentar o mercado acionário e sua intensa competitividade, do que munir-se de todos os instrumentos possíveis. A escola fundamentalista, como vimos, recomenda atenção dos analistas a todas as informações internas, setoriais ou microeconômicas que envolvem cada empresa. Assim sendo, a imprensa diária, as publicações setoriais especializadas e os Diretores de Relações com o Mercado são fontes permanentes de consultas para complementar os elementos informativos.
No tocante a informações internas, destacam-se eventos como mudanças nos quadros técnicos e de direção, programas de pesquisas e de desenvolvimentos de recursos humanos, campanhas publicitárias e, no campo financeiro, alterações na estrutura do capital de giro da empresa. Neste particular, um caso clássico é o das grandes cadeias varejistas, especialmente de super ou hipermercados, que têm enorme potencial de ganho na gestão da diferença entre vendas à vista e compras a prazo. Pode-se mesmo arriscar uma generalização, afirmando que o mais importante componente do capital de giro da empresa é o crédito oferecido por seus fornecedores, que via de regra condiciona a política de comercialização de cada companhia.
Nos campos setorial e macroeconômico, as informações mais relevantes são as que se refletem à concorrência, às políticas de crédito, fiscal e cambial.
Se fossemos fazer uma definição de Análise Fundamentalista bem resumida, diríamos que "Análise Fundamentalista é a arte de analisar e projetar resultados de uma empresa". Entretanto, para chegarmos a esta definição suscinta acima, descrevemos um pouco mais detalhadamente.
A Análise Fundamentalista baseia-se na Análise Econômico – Financeira de uma companhia, partindo do Balanço Geral apresentado pelas empresas e suas peças contábeis que fazem parte do Relatório Anual ou Informações Trimestrais (ITR) publicadas e divulgadas ao Mercado de Capitais ou naCVM – Comissão de Valores Mobiliários, Bolsas de Valores que negociem com ações ou em jornais de grande circulação.
A partir do Balanço Geral, de acordo com o roteiro estabelecido pelas Àreas de Pesquisa ou Departamentos Técnicos das Instituições Financeiras, são reclassificadas as contas num modelo de análise estabelecido por cada departamento, não diferenciando em muito da classificação das contas padronizadas conforme a Lei das Sociedades Anônimas.
Esta fase chamamos de análise de balanço, que serve para montar um banco de dados histórico e selecionar premissas de indicadores que poderão ser utilizadas nas projeções de resultados futuros.
A Análise Microeconômica da empresa no seu contexto também será estudada e incorporado o Cenário Macroeconômico em que vivência a economia e o setor onde atua a empresa (segunda fase).
Após escolhido os cenários micro (quantidade física de venda de produtos, preços, custos, perfil de endividamento, etc...) ou seja a "Equação da Empresa", é acoplado o cenário macroeconômico ou indicadores de conjuntura, tais como: Inflação, Câmbio, Taxa de Juros, Outras Moedas, etc...). Com a ajuda de softwares de análises e projeções são realizadas as projeções de resultados das empresas, contemplando:
• Balanço Patrimonial;
• Demonstrações de Resultados;
• Demonstrações de Resultados Acumulados;
• Fluxo de Caixa;
• Fluxo de Caixa Acumulado;
• Premissas Assumidas, etc...
Esta podemos dizer que é a terceira fase.
A última etapa é comparar os preços das ações, mediante as projeções realizadas são alternativas de investimentos a médio e longo prazos.
Vários modelos de avaliação de preços são largamente utilizados no mercado, tais como:
• Índice de Preços/ Lucros projetados;
• Índices de Preços/ Lucros históricos;
• Fluxo de Caixa Descontados das projeções (Valor Econômico);
• Outros modelos quantitativos.
Em nossas recomendações estão sempre levando em consideração a seguinte máxima:
P = F ( Lucro )
"Preço de uma ação é função de lucros projetados".
Portanto nossa visão é projetiva e não retroativa, ou histórica. A história passada é um banco de dados que ajuda na primeira fase. Sendo que esta visão projetiva nunca é menor do que 2 (dois) anos.
Cabe salientar que as projeções são dinâmicas de acordo com as mudanças de cenários. Portanto, o importante é estar sempre atento as premissas assumidas e tendo o discernimento de modificá-las, quando as perspectivas forem alteradas para melhor ou pior, dependendo da política econômica do governo e a gestão das empresas.


ESCOLA FUNDAMENTALISTA
O fundamento teórico desta escola repousa na tese de que existe uma correlação lógica entre o valor intrínseco de uma ação e seu preço de mercado. O valor intrínseco para a escola fundamentalista é representado pela avaliação do patrimônio da empresa, seu desempenho e sua posição no respectivo setor de atuação, pela intensidade da concorrência e pela existência de produtos ou serviços alternativos, pelo grau de atualização tecnológica do empreendimento, pelo nível de intervenção estatal na área de atuação (controle de preços, proteção tributária, subsídios,...), por seu programa de investimentos, por sua política de distribuição de lucros e pelo cálculo do valor presente dos lucros futuros estimados.Os investidores que adotam a análise fundamentalista, podem ser agrupados em dois grupos, segundo uma observação dos mercados acionários norte-americanos, sendo eles:
• O primeiro reúne os que trabalham prioritariamente sobre as previsões de lucros futuros das diversas empresas, e procuram localizar no mercado as que, tendo boas perspectivas, tenham cotações aviltadas à luz das perspectivas dos resultados. Para este grupo os lucros poderão advir das realizações quando os preços se ajustarem às previsões de lucros ou do retorno relativo à distribuição futura dos lucros.
• O segundo grupo é formado pelos investidores que procuram empresas com baixas cotações em relação a seus ativos, e que tenham controle acionário concentrado. Nestes casos, o objetivo costuma se concretizar "take-over", reunindo um lote expressivo o suficiente para garantir participação no processo decisório da firma, seguido de propostas de desmembramento parcial ou total do ativo para venda a terceiros, com conseqüências favoráveis sobre as cotações nas bolsas.
Teoricamente, quando o valor intrínseco se situasse acima do preço de mercado, ocorreria uma indicação de compra; ao contrário, preço de mercado superior ao valor intrínseco indicaria conveniência de venda.Entretanto, essa colocação genérica não completa a realidade dos fatos. Primeiramente, a natureza dos componentes listados torna iqualificado o valor intrínseco. Diante disso, é comumente utilizado o valor patrimonial de cada companhia para as análises fundamentalistas. Por outro lado, na verdade, algumas ações podem passar longos períodos com preços sistematicamente superiores a seus valores patrimoniais e nem por isso deixarem de ter ofertas de compra proveniente de investidores tecnicamente qualificados. A constatação de fatos desta natureza conduziu ao aprimoramento dos instrumentos da escola fundamentalista, e à criação de certos índices que se tornaram clássicos para a avaliação de empresas.


PRINCIPAIS ÍNDICES
ÍNDICE PREÇO/LUCRO (P/L)
Esta relação decorre da divisão entre a cotação de um determinado papel, em certo momento, pelo lucro líquido por ação(anual ou anualizado por alguma técnica adequada) proporcionado pela respectiva empresa. Este quociente espelha o prazo de retorno do investimento(sob as formas de dividendos ou reforço das reservas livres da companhia). Em princípio, deduz-se que quanto mais baixo o P/L mais recomendável será realizar aquisições, e vice-versa; na realidade, este índice deve ser utilizado isoladamente para respaldar decisões de investimento. O conceito do índice deve ser dinâmico, ou seja, sua utilização deve conter as perspectivas de desenvolvimento da empresa e de seus lucros, de acordo com os prazos ideais(do ponto de vista do investidor) para sua aplicação no papel em questão. No caso brasileiro, alguns fatores dificultam a utilização do índice P/L. Além da característica universal de várias empresas apresentarem diversos graus de sazonalidade na formação de suas receitas, ao longo do exercício social, o ambiente inflacionário e as sucessivas e profundas intervenções governamentais na atividade econômica causam esse acréscimo de dificuldade. A observação empírica nos mostra que no Brasil o lucro de uma empresa pode apresentar grandes variações de um ano para o outro; desta forma, o P/L calculado sobre o lucro passado pode nada significar, enquanto que as projeções de lucros constituem exercícios que em certos casos beiram a adivinhação.

COTAÇÃO/VALOR PATRIMONIAL(P/VPL)
Esta relação, como se verifica diretamente de seu nome, resulta do quociente entre a cotação de um determinado papel, em certo momento, por seu valor patrimonial. Este último valor, por sua vez, é obtido pela divisão do montante global do patrimônio líquido da empresa pelo número de ações em poder dos diversos acionistas. Como se sabe, o patrimônio líquido de uma empresa é o somatório de todos os recursos da companhia que não são exigíveis a não ser por seus próprios acionistas (capital integralizado, reservas diversas e lucros acumulados). Nos balanços este somatório é colocado em destaque, facilitando as consultas. De maneira geral, além de seu valor absoluto, a relação/valor patrimonial de cada empresa costuma ser utilizada em comparação dentro de um mesmo setor de atividades. Além disso, o fato por si só dessa relação ser superior ou inferior à unidade não deve ser analisado isoladamente; diversos setores têm características específicas que concentram suas empresas em determinadas faixas dessa relação, como o caso do setor de mineração. Neste caso, como as empresas mineradoras costumam registrar contabilmente pequenas parcelas da quantidade total de minério contido nas minas, deixando portanto um potencial muito grande, suas relações entre cotação e valor patrimonial são constantemente superiores à unidade, refletindo o conhecimento eu o mercado tem dessa peculiaridade. Outro ângulo a destacar diz respeito ao financiamento dos programas de investimentos de empresas de capital aberto. Se a relação entre cotação e valor patrimonial for muito reduzida, qualquer chamada de capital só será bem sucedida à custa da concessão de vultuoso deságio; ao contrário, se a relação for elevada, é mais provável que a nova emissão seja bem assimilada pelos investidores.
Avaliando Uma ação – o P/VPA
(Jurandir Sell Macedo Jr)

Não existe método seguro para avaliar uma empresa ou ação, lembre-se de que os negócios ocorrem quando dois agentes de mercado, (compradores e vendedores) divergem quanto ao preço de um bem ou direito, no nosso caso, uma ação que é uma pequena fração de uma empresa. Avaliar empresas está mais para uma arte do que para uma ciência, e, apesar dos enormes esforços e gastos que se fazem e se fizeram até hoje, ninguém conseguiu um método seguro para medir o valor de uma ação.
Ora, senão existe método seguro para avaliar uma ação, poderíamos então dizer que bastaria escolher uma, aleatoriamente, entre todas as disponíveis no mercado sem nenhuma análise. Apesar de que escolhas aleatórias e escolhas “científicas” não demonstrem expectativas de lucros futuros muito diferentes, ainda assim, espera-se que decisões estudadas reduzam os riscos futuros de uma carteira de ações.
Quando falamos do valor de uma casa, a primeira coisa que lembramos é do custo de construção, mais o custo do terreno, e a suposição básica é que o valor de uma casa deva ser relativamente superior ao custo de construção, mais o custo do terreno. Se alguém constrói uma casa, ele incorpora este bem ao seu patrimônio pelo valor do custo da casa.
Podemos dizer que se uma casa está sendo vendida abaixo do seu custo construtivo, mais o terreno, ela está barata, e que se ela está sendo vendida muito acima deste custo, ela está cara. Além deste aspecto básico, temos o problema da depreciação, se uma construção fica velha, ela vale menos (é a depreciação), já se a casa é reformada ou recebe benfeitorias, ela passa a valer mais. Em uma empresa, os custos de implantação mais os lucros ou prejuízos, mais os investimentos e retiradas de capital, compõem uma conta de balanço chamada de patrimônio.
O patrimônio de uma empresa é o resultado de todo o dinheiro dos sócios que entrou até aquele momento na empresa, mais a soma dos resultados (lucros ou prejuízos), incorporados a este capital inicial. Podemos dizer que o patrimônio representa o quanto a empresa custou para ser feita até aquele momento.
Ora, então podemos concluir que, se uma empresa está sendo vendida por um preço abaixo do seu custo, ela está barata e se ela está acima do seu custo, ela está cara. É exatamente esta a premissa da análise do P/VPA, na qual medimos o preço da ação dividido por seu valor patrimonial (patrimônio total da empresa dividido pelo número total de ações).
Vejamos este exemplo: No dia 20 de outubro de 1999, uma ação PN da Brahma valia 4,9 vezes o seu patrimônio (patrimônio total da Brahma R$1.541.327.000,00 dividido pelo numero de ações 6.923.624.000), ou seja, cada ação tinha um valor patrimonial (ou custo da empresa) de R$0,22 e a ação foi vendida neste dia por R$1,09, assim a empresa poderia, por este indicador, ser considerada cara. No mesmo dia, a GERASUL ON valia 0,3 vezes o seu patrimônio (patrimônio total GerasulR$2.194.647.000,00 dividido pelo número de ações 539.091.216.000), sendo o valor patrimonial deR$0.00407. Como a ação foi vendida a R$0,00117, ou seja, estava sendo vendida por apenas 30%do seu valor patrimonial, poderia ser considerada barata.
Vejamos: Poderíamos comparar o valor da Brahma e da GERASUL com o valor de uma casa, supondo que tenhamos gasto com terreno e construção R$100.000,00. A “Casa Brahma” estaria sendo vendida por R$490.000,00, já a “Casa GERASUL” estaria sendo vendida por R$30.000,00. Por que então alguém vende GERASUL e compra Brahma? Quando comparamos os custos de uma casa, todos sabem que podemos economizar ou gastar muito em uma construção, assim, se dissermos que gastamos 100 na construção, poderemos ter diferentes resultados.
Outros fatores são: o projeto da casa e a localização, se ela foi bem projetada, pode agregar muito valor ao material empregado, já se foi construída em um terreno que incorporou posteriormente uma favela ao seu redor, ela certamente perderá valor.
Assim também é uma empresa, o quanto foi gasto refere-se ao passado e o que interessa ao investidor é o futuro. Se a empresa gastou dinheiro em um projeto pouco rentável ou que teve uma ruptura de tecnologia, ela perde valor, já se está inserida em um mercado em expansão, ela ganha valor. Da mesma forma que não podemos avaliar uma casa somente pelo seu custo, também não podemos avaliar uma empresa pelo seu patrimônio.
Empresas com grande futuro e bom nome no mercado costumam valer mais do que o seu patrimônio, já empresas que operam em setores complicados ou são mal administradas, acabam sendo vendidas abaixo do seu patrimônio. Poderíamos então rejeitar o P/VPA? Acredito que não, pelo fato de que este indicador serve como uma primeira análise da empresa, ele costuma ser uma primeira peneira para localizarmos empresas baratas. Se localizamos uma empresa a qual julgamos que tenha um bom futuro e que esteja sendo vendida muito abaixo do seu patrimônio, já poderemos nos deter e estudar mais profundamente esta empresa.
Para efeito de comparação, no Brasil, o patrimônio das 334 empresas abertas mais negociadas soma 343 bilhões de reais, enquanto o valor de mercado soma 295 bilhões de reais, ou seja, em média, as empresas brasileiras custam 0,86 vezes o seu patrimônio.
Para finalizar, teremos que falar nas empresas que têm patrimônio negativo, e que, portanto, apresentam relação P/VPA negativo. Ora, será que alguém pode comprar uma empresa que tenha mais dívidas do que direitos para receber (patrimônio negativo)?
Pode. Uma empresa, mesmo com patrimônio negativo, tem chance de se recuperar e acabar dando retorno para o investidor. Um caso interessante é o da Globo cabo, uma empresa que, como resultado dos seus sucessivos prejuízos, está hoje com o patrimônio negativo, porém, todos esperam por excelentes retornos futuros. Assim, o valor de mercado da empresa no dia 22 de outubro era de R$1.522,00 milhões.
Jurandir Sell Macedo Junior (jurandir@fepese.ufsc.br)

RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO(L/PL)
É o quociente entre o lucro líquido de uma companhia; e seu patrimônio representa, em outras palavras, o percentual de retorno dos recursos totais aplicados pelos acionistas nos negócios ( e recuperação do capital próprio dos administradores da empresa), permitindo prever o tempo necessário para a recuperação do capital próprio investido; este índice obviamente permite comparações entre empresas dos mais diversos setores.

MARGEM LÍQUIDA (L/R)
É a relação entre lucro líquido (após o imposto de renda) e o Recita Líquida(após impostos), demonstra assim para os analistas quanto resta do faturamento para as destinações decididas pelos acionistas (reservas livres, dividendos, etc...); por outro lado espelha o peso das despesas não operacionais na estrutura de custos de cada empresa (despesas administrativas, de vendas, financeiras, etc.), o que dá boa medida da eficiência de sua gestão; o exame da série de informações provenientes da margem líquida constitui um instrumento dos mais preciosos para analistas e investidores, pois seu acompanhamento ao longo do tempo oferece um seguro retrato sobre o desempenho de cada organização.
Para as empresas do setor bancário, é usual levantar-se a rentabilidade dos ativos totais, ou seja a relação entre o lucro líquido após o imposto de renda e o total dos ativos da instituição.
LIQUIDEZ CORRENTE
Trata-se do quociente entre o ativo e o passivo circulantes; em decorrência, reflete a capacidade de cada empresa de fazer face a seus compromissos de curto prazo (em geral até 30 dias); assim sendo, valores de liquidez corrente inferiores à unidade são preocupantes para o investidor para o investidor, significando que a empresa pode ter insuficiência de recursos para obrigações quase imediatas.

"CASH-YIELD"(Div/Ação)
Esta instrumento decorre da verificação do dividendo pago em dinheiro, por ação. A exemplo do P/L, é conveniente que sua apuração seja sobre o valor acumulado anual, ou anualizado por alguma fórmula adequada. Para muitos investidores, que preferem retornos em dinheiro para as suas aplicações, o "cash-yield" combinado com levantamentos estatísticos sobre a periodicidade e a época do pagamento dos dividendos constitui importante instrumento de apoio a suas decisões. Um aspecto muito importante, que confere ao "cash-yield" características diferentes do P/L, é que a legislação societária brasileira permite que em certas ocasiões sejam efetuados pagamentos de dividendos à conta de saldos de reservas de lucros, ainda que a empresa não tenha apresentado lucro em seu último balanço ou balancete. Além disso, o percentual dos lucros destinados ao pagamento de dividendos varia significativamente de empresa para empresa. Por outro lado, o analista deve atentar para os diversos procedimentos das empresas em relação à periodicidade do pagamento de dividendos. Algumas pagam dividendos anuais, enquanto outras fazem semestral, trimestral ou mesmo mensalmente. Quando o pagamento for parcelado ao longo do exercício social, o investidor não deve deixar de utilizar deflatores, se as taxas de inflação forem significativas.


ENDIVIDAMENTO(Pc+Elp)/At
É o resultado da divisão entre o passivo circulante mais o exigível a longo prazo e o ativo total; apresentado geralmente em termos percentuais, demonstra quanto cada empresa recorreu a capital de terceiros para financiar suas operações; de maneira geral, exceção feita aos bancos, esta relação não deve ser superior a 50%, pois valores superiores a este costumam refletir fragilidade financeira da empresa. Um complemento relevante que também deve ser analisado é o endividamento de curto prazo, que vem ser o quociente, preferivelmente apresentado em termos percentuais, do passivo circulante sobre o ativo total. Esta relação demonstra o peso dos compromissos financeiros exigíveis dentro de um prazo de 30 dias sobre a totalidade dos recursos de cada empresa.

10 º - Dicas de Português

Frases certas e erradas

Falta o governo definir se quer ou não proibir o comércio de armas.

Obrigado!

Soldados americanos carregam 300 000 ítens para a guerra.

Onde, aonde

Me inclui fora dessa!

Foi roubado cheques pertencente a...

Joseleide e Anacleto convidam a família e os amigos a participarem da cerimônia de casamento de sua filha...

Sérgio Chapelin com desinteria.

Governo é confuso e sem líder, diz oposição.

Brasil gasta milhões em acidentes.

Estamos servindo almoço.

"A persistirem os sintomas..." ou "Ao persistirem os sintomas..."?

É necessária perseverança ao governo

Crise bate a porta do governo Lula

Na medida em que o tempo passa, o desemprego, a nível de São Paulo, agrava-se mais.


Sinais de pontuação

Aspas — Quando a pausa coincide com o final da expressão ou sentença que se acha entre aspas, coloca-se o competente sinal de pontuação depois delas, se encerram apenas uma parte da proposição; quando, porém, as aspas abrangem todo o período, sentença, frase ou expressão, a respectiva notação fica abrangida por elas.

“Aí temos a lei”, dizia o Florentino. “Mas quem as há de segurar? Ninguém” (Rui Barbosa.)
“Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela Claridade imortal, que toda a luz resume”
“Por que não nasci eu um simples vaga-lume?”
(Machado de Assis.)

Parênteses — Quando uma pausa coincide com o início da construção parentética, o respectivo sinal de pontuação deve ficar depois dos parênteses; mas, estando a proposição ou a frase inteira encerrada pelos parênteses, dentro deles se põe a competente notação:

“Não, filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que seja, convosco, este suavíssimo nome); não: o coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal, quanto se cuida.” (Rui Barbosa.)
“A imprensa (quem o contesta?) é o mais poderoso meio que se tem inventado para a divulgação do pensamento.”
* “(Carta inserta nos Anais da Biblioteca Nacional, vol. I.)”
(Carlos de Laet.)

Travessão — Emprega-se o travessão, e não o hífen, para ligar palavras ou grupos de palavras que formam, pelo assim dizer, uma cadeia na frase: O trajeto Mauá-Cascadura; a estrada de ferro Rio-Petrópolis; a linha aérea Brasil-Argentina; o percurso Barcas-Tijuca, etc.

Ponto-final — Quando o período, oração ou frase termina por abreviatura, não se coloca o ponto-final adiante do ponto abreviativo, pois este, quando coincide com aquele, tem dupla serventia. Ex.: “O ponto abreviativo põe-se depois das palavras indicadas abreviadamente por suas iniciais ou por algumas das letras com que se representam: V.S.a, Il.mo, Ex.a, etc.” (Dr. Ernesto Carneiro Ribeiro.)



Regras de Acentuação

Monossílabos Tônicos: Os monossílabos tônicos serão acentuados, quando terminarem em A, E, O, seguidos ou não de s.
Ex.
pá, pás, má, más, vá, lá, já.
pé, pés, mês, rês, Zé, né?
pó, pós, dó, cós, pô!


Oxítonas: São as que têm a maior inflexão de voz na última sílaba. São acentuadas, quando terminarem em A, E, O, seguidos ou não de s, e em EM, ENS.
Ex.
Corumbá, maracujás, maná, Maringá.
rapé, massapê, filé, sapé.
filó, rondó, mocotó, jiló.
amém, armazém, também, Belém.
parabéns, armazéns, nenéns.


Paroxítonas: São as que têm a maior inflexão de voz na penúltima sílaba. São acentuadas, quando terminarem em UM, UNS, L, ÊEM, PS, X, EI (s), ÃO (s), U (s), ditongo crescente (s), N, ÔO, I (s), R, Ã (s).
Ex.
álbum, factótum, médiuns.
ágil, flexível, volátil.
crêem, dêem, lêem, vêem.
fórceps, bíceps, tríceps.
tórax, xérox (também pode ser xerox), fênix.
pônei, vôlei, jóquei.
órgão, órfãos, sótão.
ônus, bônus.
Mário, secretária.
hífen, pólen, gérmen.
vôo, côo, entôo.
táxi, júris.
fêmur, âmbar, revólver.
ímã, órfãs.


Proparoxítonas: São as que têm a maior inflexão de voz na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas são acentuadas, salvo a expressão per capita, por não pertencer à Língua Portuguesa.
Ex.
síndrome, ínterim, lêvedo, lâmpada, sândalo.


Os ditongos eu, ei, oi / éu, éi, ói somente receberão acento, quando forem abertos, seguidos ou não de s.
Ex.
meu, chapéu, deus, troféus.
peixe, anéis, rei, réis.
doido, estóico, foice, destrói.


As letras i e u serão acentuadas, independente da posição na palavra, quando surgirem:

Formando hiato tônico com a vogal anterior.
Sem consoante na mesma sílaba, exceto o s.
Sem nasalização (til, NH e ressôo nasal).
Ex.
saída, ataúde, miúdo.
sairmos, balaústre, juiz.
rainha, ruim, juízes.


Os grupos que, qui, gue, gui devem ser analisados com muito cuidado, pois podem surgir com trema, com acento agudo ou sem sinal gráfico algum. Vejamos então:

01) Quando o u for pronunciado atonamente, ou seja, quando as três letras participarem da mesma sílaba, sendo o u pronunciado, deveremos colocar trema sobre ele.
Ex.
se-qüên-cia, cin-qüen-ta.
tran-qüi-lo, qüin-qüê-nio.
a-güen-tar, en-xá-güem.
ar-güi-ção, lin-güi-ça.


02) Quando o u for pronunciado tonicamente, ou seja, quando o e ou o i formarem hiato com o u, deveremos colocar acento agudo sobre o u. Isso ocorre somente com alguns verbos da Língua Portuguesa. Vejamo-los:

Averiguar, apaziguar e obliquar: As pessoas eu, tu, ele e eles do Presente do Subjuntivo são as únicas a receberem o acento agudo.
Ex.
Que eu averigúe, tu averigúes, ele averigúe, eles averigúem.
Que eu apazigúe, tu apazigúes, ele apazigúe, eles apazigúem.
Que eu obliqúe, tu obliqúes, ele obliqúe, eles obliqúem.

Significado dos verbos:
Averiguar = examinar com cuidado; verificar.
Apaziguar = pacificar, acalmar.
Obliquar = Proceder maliciosamente; caminhar obliquamente.

Argüir e redargüir: As pessoas tu, ele e eles do Presente do Indicativo são as únicas a receberem o acento agudo.
Ex.
Tu argúis, ele argúi, eles argúem.
Tu redargúis, ele redargúi, eles redargúem.

Significado dos verbos:
Arqüir = acusar; censurar; argumentar; examinar, questionando ou interrogando.
Redargüir = Replicar, responder argumentando; acusar, recriminar.

Verbos ter e vir e formas verbais
Os verbos Ter e Vir, no Presente do Indicativo, têm a seguinte conjugação:
Ter Vir
Eu tenho Eu venho
Tu tens Tu vens
Ele tem Ele vem
Nós temos Nós vimos
Vós tendes Vós vindes
Eles têm Eles vêm

Perceba que a terceira pessoa do plural - eles - possui um e só e acento circunflexo.

Os derivados dos verbos Ter e Vir, no Presente do Indicativo, têm a seguinte conjugação: Peguemos como exemplo os verbos manter e intervir
Manter Intervir
Eu mantenho Eu intervenho
Tu manténs Tu intervéns
Ele mantém Ele intervém
Nós mantemos Nós intervimos
Vós mantendes Vós intervindes
Eles mantêm Eles intervêm


Observe que tu e ele possuem um e só, com acento agudo e eles, um e só, com acento circunflexo.

Obs: Descobrem-se os derivados dos verbos, conjugando uma determinado pessoa - por exemplo eu. Caso seja igual ao verbo original, será derivado dele. Por exemplo, a primeira pessoa do singular do presente do Indicativo do verbo ter é tenho. Todos os verbos que tenham essa terminação - tenho - serão derivados do verbo ter. mantenho, detenho, entretenho, retenho.

Êem: Não se esqueça dos verbos que possuem a terminação êem: crer, dar, ler, ver e todos os seus derivados. eles crêem, lêem, vêem. Que eles dêem.

As formas verbais oxítonas terminadas em A, E, O, acompanhadas dos pronomes oblíquos átonos lo, la, los, las devem ser acentuadas. O mesmo ocorre com as formas verbais terminadas em I, formando hiato tônico com a vogal anterior. Ex.
Iremos contratá-lo.
Não quero comprometê-lo.
O dinheiro, vou repô-lo.
A casa, iremos construí-la em breve.


Acentos Diferenciais

As únicas palavras que recebem acento para serem diferenciadas de outras são as seguintes:

ás = carta de baralho, piloto de avião.
Ex.: O ás é a carta mais valiosa no pôquer.

às = contração da preposição "a" com o artigo ou pronome "a".
Ex.: Obedeço às regras.

as = artigo, pronome oblíquo átono ou pronome demonstrativo.
Ex.: As garotas aprovadas são as que estão na sala ao lado. Chame-as.

côas, côa = 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo do verbo coar.
Eu côo, tu côas, ele côa.

pára = verbo parar na terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo.
Ex.: Ele não pára de conversar
Ou na segunda pessoa do singular do Imperativo Afirmativo.
Ex.: Pára com isso!

para = preposição.
Ex.: Estude, para seu próprio bem.

péla, pélas = bola de borracha, jogo da péla; verbo pelar (tirar a pele) na segunda e na terceira pessoas do singular do Presente do Indicativo.

Eu pélo, tu pélas, ele péla.

pela, pelas = preposição antiga per mais artigo ou pronome.
Ex.: Ele fugiu pela porta da diretoria.

pélo = verbo pelar.
Ex.: Eu pélo, tu pélas, ele péla.

pêlo, pêlos = cabelo, penugem.
Ex.: Arrancou-lhe os pêlos do braço.

pelo, pelos = preposição per mais artigo ou pronome.
Ex.: Ele fugiu pelos fundos.

pera = preposição antiga (o mesmo que para).

pêra = fruto da pereira.
Ex.: Comi uma pêra no almoço.

Observe que pêra só tem acento no singular.
Ex.: Comi umas peras no almoço.

pode = terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo do verbo poder.
Hoje ele pode.

pôde = terceira pessoa do singular do Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo poder.
Ontem ele pôde.

pólo, pólos = as extremidades de um eixo; espécie de jogo.
Ex.: Foi campeão de pólo aquático.

pôlo, pôlos = espécie de ave.
Ex.: Matei dois pôlos ontem.

por = preposição.

pôr = verbo. Ex.: Menino, vá pôr uma blusa, antes de sair por aí.


Acentos Diferenciais

Concordância

Exemplos:

1- Cerveja é bom.
(Idéia expressada: Cerveja, em geral, é bom.)
- Aquela cerveja é boa

1.1- Férias é gostoso quando se tem dinheiro.
(Idéia expressada: Férias, em geral, é gostoso...)
- As minhas férias são gostosas quando eu tenho dinheiro.

2 - Admirávamos atônitos a grama que implantaram naquele jardim.
2.1 - Por favor, dê-me trezentos gramas de azeitona!

Quando grama tem sentido de gramínea cultivada em áreas como jardim, tratar-se de um substantivo feminino. Quando grama tem sentido de unidade de medida de peso, tratar-se-á de um substantivo masculino.

3 - A concordância e a palavra "anexo"
A palavra anexo, em sua forma habitual, é adjetivo e deve concordar com o substantivo a que se refere.
Errado: "Seguem anexo duas cópias"
Correto: "Seguem anexas duas cópias", "Envio anexos os documentos solicitados", "As certidões anexas provam que...”, "Seguem em anexo duas cópias".
A expressão correta é aquela em que o adjetivo concorda com o substantivo.


Crase

Veja a seguir algumas regras para você usar facilmente (e de forma correta) a crase.

Aliás, a palavra “crase” vem do grego e significa mistura. Ou seja, crase é a fusão de duas vogais idênticas, principalmente da preposição a com os artigos definidos femininos (a, as) ou com os pronomes demonstrativos a, as, aquele, aquela, aquilo.

Quando estiver em dúvida, consulte as regras e as exceções, que são as grandes vilãs desse assunto.

Primeiramente, para saber se ocorre ou não a crase, siga três regras básicas:

01) Palavras femininas

Só ocorre crase diante de palavras femininas, portanto nunca use crase diante de palavras que não sejam femininas.

Exemplos:
- O sol estava a pino.
Sem crase, pois pino não é palavra feminina.
- Ela recorreu a mim.
Sem crase, pois mim não é palavra feminina.
- Estou disposto a ajudar você.
Sem crase, pois ajudar não é palavra feminina.

02) Preposição “a” vinda de um verbo que indica destino

Se a preposição "a" vier de um verbo que indica destino (ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer, dirigir-se...), troque este verbo por outro que indique procedência (vir, voltar, chegar...); se, diante do que indicar procedência, surgir "da", diante do que indicar destino, ocorrerá crase; caso contrário, não ocorrerá crase.

Exemplos:
- Vou a Porto Alegre.
Sem crase, pois venho de Porto Alegre.

- Vou à Bahia.
Com crase, pois venho da Bahia.

03) Trocando a palavra feminina por uma masculina

Se não houver verbo indicando movimento, troca-se a palavra feminina por outra masculina; se, diante da masculina, surgir "ao", diante da feminina, ocorrerá crase; caso contrário, não ocorrerá crase.

Exemplos:
- Assisti à peça.
Com crase, pois assisti ao filme.

- Paguei à cabeleireira.
Com crase, pois paguei ao cabeleireiro.

- Eu respeito as regras.
Sem crase, pois respeito os regulamentos.


Casos especiais:

01) “Moda” e “Maneira”

Diante das palavras "moda" e "maneira", das expressões adverbiais "à moda de" e "à maneira de", mesmo que as palavras "moda" e "maneira" fiquem subentendidas, ocorre crase.

Exemplos:
- Fizemos um churrasco à gaúcha.
- Comemos bife à milanesa, frango à passarinho e espaguete à bolonhesa.
- Joãozinho usa cabelos à Príncipe Valente.

02) Adjuntos adverbiais de modo, de lugar e de tempo femininos

Nos adjuntos adverbiais de modo, de lugar e de tempo femininos, ocorre crase.

Exemplos:
À tarde, à noite, às pressas, às escondidas, às escuras, às tontas, à direita, à esquerda, à vontade, à revelia...

03) Locuções prepositivas e conjuntivas femininas

Ocorre crase nesses casos, como vemos a seguir:

Exemplos:
À maneira de, à moda de, à custa de, à procura de, à espera de, à medida que, à proporção que...

04) Palavra “distância”

Só ocorrerá crase se houver a formação de locução prepositiva, ou seja, se não tiver a preposição "de", não ocorrerá crase.

Exemplos:
- Reconheci-o a distância.
- Reconheci-o à distância de duzentos metros.

05) Pronome relativo "que" ou preposição "de"

Quando for fusão da preposição "a" com o pronome demonstrativo "a", "as" (= "aquela", "aquelas").

Exemplos:
- Essa roupa é igual à que comprei ontem.
- Sua voz é igual à de um primo meu.

06) Pronomes relativos "a qual", "as quais"

Quando o verbo da oração subordinada adjetiva exigir a preposição "a", ocorre crase.

Exemplos:
A cena à qual assisti foi chocante. (Quem assiste, assiste a algo.)



07) Quando o "a" estiver no singular

Quando o "a" estiver no singular, diante de uma palavra no plural, não ocorre crase.

Exemplos:
- Referi-me a todas as alunas, sem exceção.
- Não gosto de ir a festas desacompanhado.

08) Adjuntos adverbiais de meio ou instrumento

Nos adjuntos adverbiais de meio ou instrumento, a não ser que cause ambigüidade.

Exemplos:
- Preencheu o formulário a caneta.

Nota: Modernamente, alguns gramáticos estão admitindo crase nesses casos, mesmo não ocorrendo ambigüidade.

09) Pronomes possessivos femininos

Diante de pronomes possessivos femininos, é facultativo o uso do artigo, então, quando houver a preposição "a", será facultativa a ocorrência de crase.

Exemplos:
- Referi-me a sua professora.
- Referi-me à sua professora.

10) Preposição "até"

Após a preposição "até", é facultativo o uso da preposição "a", portanto, caso haja substantivo feminino à frente, a ocorrência de crase será facultativa.

Exemplos:
- Fui até a secretaria.
- Fui até à secretaria.

11) A palavra “casa”

A palavra "casa" só terá artigo se estiver especificada, portanto só ocorrerá crase diante da palavra "casa" nesse caso.

Exemplos:
- Cheguei a casa antes de todos.
- Cheguei à casa de Ronaldo antes de todos.

12) A palavra “terra”

Significando planeta, é substantivo próprio e tem artigo, conseqüentemente, quando houver a preposição "a", ocorrerá a crase; significando chão firme, solo, só tem artigo quando estiver especificada, portanto só nesse caso poderá ocorrer a crase.

Exemplos:
- Os astronautas voltaram à Terra.
- Os marinheiros voltaram a terra.
- Irei à terra de meus avós.


Plural dos Substantivos Simples

Na pluralização de um substantivo simples, há de se analisar a terminação dele, a fim de acrescentar a desinência nominal de número. Vejamos, então, as possíveis terminações de um substantivo na Língua Portuguesa e sua respectiva pluralização:

01) Substantivos terminados em vogal:

Acrescenta-se a desinência nominal de número S.

Exemplos:
saci = sacis
chapéu = chapéus
troféu = troféus
degrau = degraus

02) Substativos terminados em ão:

Fazem o plural em ões:

Exemplos:
gavião = gaviões
formão = formões
folião = foliões
questão = questões

Fazem o plural em ães:

Exemplos:
escrivão = escrivães
tabelião = tabeliães
capelão = capelães
sacristão = sacristães

Fazem o plural em ãos:

Ex.
artesão = artesãos
cidadão = cidadãos
cristão = cristãos
pagão = pagãos

Todas as paroxítonas terminadas em -ão (Por exemplo: bênçãos, sótãos, órgãos) admitem mais de uma forma para o plural:

aldeão = aldeões, aldeães, aldeãos
ancião = anciões, anciães, anciãos
ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos
pião = piões, piães, piãos
vilão = vilões, vilães, vilãos
alcorão = alcorões, alcorães
charlatão = charlatões, charlatães
cirurgião = cirurgiões, cirurgiães
faisão = faisões, faisães
guardião = guardiões, guardiães
peão = peões, peães
anão = anões, anãos
corrimão = corrimões, corrimãos
verão = verões, verãos
vulcão = vulcões, vulcãos

03) Substantivos terminados em L:

A) Terminados em -al, -el, -ol ou -ul:

Troca-se o L por IS:

Ex.
vogal = vogais
animal = animais
papel = papéis
anel = anéis
paiol = paióis
álcool = álcoois
paul = pauis

Cuidado:
mal = males
cal = cais ou cales
aval = avais ou avales
mel = méis ou meles
cônsul = cônsules
real (moeda antiga) = réis


B) Terminados em -il:

B1) Palavras oxítonas:

Troca-se a terminação L por S:

Ex.
cantil = cantis
canil = canis
barril = barris

B2) Palavras paroxítonas ou proparoxítonas:

Troca-se a terminação IL por EIS:

Ex.
fóssil = fósseis

Cuidado:
projetil (oxítona) = projetis
projétil (paroxítona) = projéteis
reptil (oxítona) = reptis
réptil (paroxítona) = répteis

04) Substantivos terminados em M:

Troca-se o M por NS:

Ex.
item = itens
nuvem = nuvens
álbum = álbuns

05) Substantivos terminados em N:

Soma-se S ou ES:

Ex.
hífen = hifens ou hífenes
pólen = polens ou pólenes
espécimen = espécimens ou especímenes

06) Substantivos terminados em R ou Z:

Acrescenta-se ES:

Ex.
carácter ou caráter = caracteres
sênior = seniores
júnior = juniores

07) Substantivos terminados em X:

Ficam invariáveis.

Ex.
o tórax = os tórax
a fênix = as fênix

08) Substantivos terminados em S:

A) Palavras monossílabas ou oxítonas:
Acrescenta-se ES.

Ex.
ás = ases
deus = deuses
ananás = ananases

B) Palavras paroxítonas ou proparoxítonas:
Ficam invariáveis.

Ex.
os lápis.
os tênis
os atlas
Cuidado: Cais é invariável.

09) Substantivos só usados no plural:

as calças
as costas
os óculos
os parabéns
as férias
as olheiras
as hemorróidas
as núpcias
as trevas
os arredores

10) Substantivos terminados em ZINHO:

Ignora-se a terminação -zinho, coloca-se no plural o substantivo no grau normal, ignora-se o s do plural, devolve-se o -zinho ao local original e, finalmente, acrescenta-se o s no final.
Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural o substantivo no grau normal (pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho (pãezinho); acrescenta-se o s (pãezinhos).

Ex.
mulherzinha = mulher - mulheres - mulhere - mulherezinha - mulherezinhas.
alemãozinho = alemão - alemães - alemãe - alemãezinho - alemãezinhos.
barzinho = bar - bares - bare - barezinho - barezinhos.

11) Substantivos terminados em INHO, sem Z:

Acrescenta-se S.

Ex.
lapisinho = lapisinhos
patinho = patinhos
chinesinho = chinesinhos

12) Plural com deslocamento da sílaba tônica:

carácter = caracteres
espécimen = especímenes
júnior = juniores
sênior = seniores


Plural dos Substantivos Compostos
PRIMEIRO CASO
(Substantivo + Substantivo)
Os dois elementos vão para o plural.
Veja exemplos:
couve-flor = couves-flores (Substantivo + Substantivo)
homem-rã = homens-rãs (Substantivo + Substantivo)
No caso acima, todos os termos são substantivos, portanto, todos vão para o plural.
Importante!
Nos casos em que o segundo substantivo indica característica do primeiro, não é obrigatório passar o segundo termo para o plural.
Veja:
Comi uma banana-maçã.
Comi duas bananas-maçã. (é correto pluralizar só o primeiro termo)
Comi duas bananas-maçãs. (também é correto pluralizar os dois termos)
As duas formas do plural estão corretas.
SEGUNDO CASO
(Dois Substantivos ligados por preposição)
Somente o primeiro termo irá para o plural.
Veja os exemplos abaixo:
estrada de ferro = estradas de ferro (Subst.+ preposição + Subst.)
pé de moleque = pés de moleque (Subst.+ preposição + Subst.)
Nos casos apresentados acima, o fato de os substantivos receberem uma preposição (de) como elo de ligação entre si, permite que apenas o primeiro termo vá para o plural.
TERCEIRO CASO
(Substantivo + Adjetivo ou Adjetivo + Substantivo)
Os dois elementos vão para o plural.
cartão-postal = cartões-postais (Subst. + Adjetivo)
má-língua = más-línguas (Adjetivo + Subst.)
No primeiro exemplo temos o substantivo CARTÃO + o Adjetivo POSTAL e no segundo, temos o Adjetivo MÁ + o substantivo LÍNGUA. Todos vão para o plural.
QUARTO CASO
(Verbo + Substantivo)
Somente o segundo elemento irá para o plural.
vira-lata = vira latas (Verbo + Substantivo)
beija-flor = beija-flores (Verbo + Substantivo)
Sempre que o primeiro termo for um verbo, somente o segundo passará para o plural.
QUINTO CASO
(Palavra invariável + Palavra variável) - Veja Classes de palavras
Só o adjetivo vai para o plural.
Veja este exemplo:
sempre-viva = sempre-vivas (Invariável + Variável)
Nesse caso o substantivo composto é formado pelo Advérbio, (palavra invariável) SEMPRE + o Adjetivo (e portanto variável), VIVA. Lembre-se, as palavras invariáveis não flexionam. Se você ainda não leu o texto que trata das classes de palavras, então leia e "fique por dentro".
SEXTO CASO
(Palavras repetidas)
Apenas o segundo termo vai para o plural.
Veja o exemplo:
o pula-pula = os pula-pulas
o tico-tico = os tico-ticos
Nas palavras formadas por termos repetidos só o segundo passa para o plural.
SÉTIMO CASO
(substantivos compostos formados com o uso da palavra GUARDA)
Quando a palavra GUARDA for usada no sentido verbal, utilizamos a regra descrita no QUARTO CASO desta página. Veja:
guarda-roupa = guarda-roupas (verbo+substantivo)
guarda-pó = guarda-pós (verbo+substantivo)
guarda-chuva = guarda-chuvas (verbo+substantivo)
Nesses casos a palavra (guarda) está sendo utilizada como verbo, no sentido de guardar algo. Aplicando a regra do quarto caso, temos que, somente o Substantivo passa para o plural.
Nos casos em que a palavra GUARDA é usada no sentido de Substantivo aplicamos a regra do TERCEIRO CASO descrito acima, pois, o segundo termo vira adjetivo do primeiro. Veja:
guarda-noturno = guardas-noturnos (Substantivo + Adjetivo)
guarda-florestal = guardas-florestais (Substantivo + Adjetivo)
Boa Dica!
GUARDA é substantivo quando se refere a pessoas e profissões.
GUARDA é adjetivo quando se refere a móveis ou objetos.



Hífen

- Para separar os seguintes elementos (radicais e prefixos):

Pronto, auto, semi, supra, extra, pseudo, infra, neo, intra, contra e ultra das palavras iniciadas por h, r, s, e vogal.
Ex.: proto-histórico, auto-retrato, auto-suficiente, semi-reta, semi-selvagem, supra-renal, supra-hepático, extra-oficial, extra-secular, pseudo-revelação, pseudo-sábio, infra-social, infra-escrito, neo-realista, neo-expressionismo, intra-ocular, intra-regulamentar, contra-revolução, contra-senso, ultra-realismo, ultra-humano.

- Para ligar os pronomes oblíquos átonos a verbos e para ligar a combinação dos pronomes oblíquos nos e vos a o, a, os, as.
Ex.: extraí-lo; agradecer-lhe-ei; obedecer-nos; não no-lo deram; mostrar-vo-lo-ei.

Obs.: Não se deve repetir o hífen, caso o pronome fique na linha posterior.

- Para separar algumas palavras compostas.
Ex.: pombo-correio; mestre-sala; porta-bandeira; grão-duque.

Exceções:

1 - protoestrela, extraordinário, pseudosofia, ante, anti, sobre e arqui das palavras iniciadas por h, r e s.
Ex.: ante-sala, ante-republicano, anti-higiênico, anti-semita, sobre-saia, sobre-humano, arqui-rabino, arqui-secular.

2 - ante-islâmico, sobressair, sobressalente, sobressaltar, sobressarar, super, hiper e inter das palavras iniciadas por h e r.
Ex.: super-realismo, super-homem, hiper-hidrose, hiper-rugoso, inter-hemisfério, inter-resistente

3 - pan e mal das palavras iniciadas por h e vogal.
Ex.: pan-americano, pan-helênico, mal-agradecido, mal-educado.

4 - Ad, ab, ob e sob das palavras iniciadas por r.
Ex.: ad-rogar, ab-rogar, ab-reptício, ob-repção, sob-roda.

5 - Sub das palavras iniciadas por r e b.
Ex.: sub-ramo, sub-raça, sub-base, sub-bibliotecário.

Obs.: Tanto pode ser sub-humano quanto subumano.

* Circum das palavras iniciadas por vogal.
Ex.: circum-adjacente, circum-ambiente.

- Após os seguintes elementos:

Sem, pré, pára, co, grão, bem, além, aquém, ex, pós pró, grã, recém.
Ex.: sem-vergonha, sem-fim, pré-carnavalesco, pré-natal, pára-quedas, pára-quedista, pára-raios, co-produção, co-autor, co-educação, grão-duque, grão-vizir, bem-aventurado, bem-vindo, além-túmulo, além-mar, aquém-fronteiras, aquém-mar, ex-aluno, ex-jogador, pós-datar, pós-diluviano, pró-alfabetização, pró-paz, grã-duquesa, grã-fina, recém-nascido, recém-casado.


Ortografia

Seguem algumas regras sobre o uso de ç, s, ss, z, x, etc.:

Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO:
intento = intenção
canto = canção
exceto = exceção
junto = junção

Usa-se ç em palavras derivadas de verbos terminados em TER:
deter = detenção
reter = retenção
conter = contenção
manter = manutenção

Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:
infrator = infração
trator = tração
redator = redação
setor = seção

Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO:
introspectivo = introspecção
relativo = relação
ativo = ação
intuitivo – intuição

Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a letra R:
reeducar = reeducação
importar = importação
repartir = repartição
fundir = fundição

Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
pretender = pretensão, pretensa, pretensioso
defender = defesa, defensivo
compreender = compreensão, compreensivo
repreender = repreensão
expandir = expansão
fundir = fusão
confundir = confusão

Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR:
inverter = inversão
converter = conversão
perverter = perversão
divertir = diversão

Usa-se s após ditongo quando houver som de z:
Neusa
coisa
maisena

Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa

Obs: Juíza se escreve com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.

Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulso, expulsão
compelir = compulsório

Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR:
ele pôs
ele quis
ele usou

Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crise
osmose

* Exceções: deslize e gaze.

Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA:
horrorosa
gostoso

* Exceção: gozo

Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
Teresa = Teresinha
Casa = casinha
Pão = pãozinho

Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
improviso = improvisar
análise = analisar
pesquisa = pesquisar
terror = aterrorizar
útil = utilizar
economia = economizar

As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
Teresa
Camponês
Inglês
Embriaguez
Limpeza

Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS:
exceder = excesso, excessivo
conceder = concessão
proceder = processo

Os verbos terminados em PRIMIR terão palavras derivadas escritas com PRESS:
imprimir = impressão
deprimir = depressão
comprimir = compressa

Os verbos terminados em GREDIR terão palavras derivadas escritas com GRESS:
progredir = progresso
agredir = agressor, agressão, agressivo
transgredir = transgressão, transgressor

Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS:
comprometer = compromisso
prometer = promessa
intrometer = intromissão
remeter = remessa

Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em AR:
Viajar = espero que eles viajem
Encorajar = para que eles se encorajem
Enferrujar = que não se enferrujem as portas

Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA:
loja = lojista
canja = canjica
sarja = sarjeta
gorja = gorjeta

Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani.
Jiló
Jibóia
Jirau

Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO:
pedágio
sacrilégio
prestígio
relógio
refúgio

Escrevem-se com g os substantivos terminados em EM:
a viagem
a coragem
a ferrugem

* Exceções: pajem, lambujem

Palavras iniciadas por ME serão escritas com x:
Mexerica
México
Mexilhão
Mexer

* Exceção: mecha de cabelos

As palavras iniciadas por EN serão escritas com x, a não ser que provenham de vocábulos iniciados por ch:
Enxada
Enxerto
Enxurrada
Encher – provém de “cheio”
Enchumaçar – provém de “chumaço”

Usa-s x após ditongo:
ameixa
caixa
peixe

* Exceções: recauchutar, guache.


Porque/ Por que/ Porquê/ Por quê

Por que (separado, sem acento):

É a junção da preposição "por" com o pronome interrogativo "que"; significa "por que motivo", "por qual razão".
Ex.: Por que você faltou hoje? (= Por qual razão você faltou hoje?).
Quero saber por que você faltou hoje. (= Quero saber por qual motivo você faltou hoje.).

É a junção da preposição "por" com o pronome relativo "que"; pode ser substituído por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais" ou "por qual".
Ex.: O aperto por que passei foi terrível (= O aperto pelo qual passei foi terrível.).
A causa por que luto é nobilíssima (= A causa pela qual luto é nobilíssima.).

Por quê (separado, com acento):

É a junção da preposição "por" com o substantivo "quê", que só é usado em final de frase. Aliás, sempre que a palavra "que" for usada em final de frase, deverá ser acentuada, independentemente do elemento que surja antes.
Ex.: Você não veio por quê?
Ela me prejudicou por quê, se a amo?

Obs.: A palavra "que" será acentuada quando estiver antecedida por uma palavra modificadora, ou quando for uma interjeição que designa espanto.
Ex.: Ela tem um quê de mistério.
Quê? Ela esteve aqui, e você não me avisou?

Obs.2: Quando, anteriormente ao "que", surgir a palavra "o", "a", "os" ou "as", teremos pronome demonstrativo (o, a, os, as), com o mesmo valor de "aquele, aquela, aquilo", e pronome relativo (que). No caso de "a que", também pode ser a preposição "a".

Ex.: Não entendi o que você falou (= Não entendi aquilo que você falou.).
Dos concorrentes, o vencedor será o que mais votos obtiver (= Dos concorrentes, o vencedor será aquele que mais votos obtiver.)
A peça a que assisti é maravilhosa. (Esse "a" é preposição)

Porquê (junto, com acento):

É um substantivo, portanto deverá ser usado, quando surgir, antes dele, uma palavra modificadora – artigo (o, os, um, uns), pronome adjetivo (meu, esse, quanto) ou numeral (um, dois, três, quatro). Como é um substantivo, admite plural: porquês.

Ex.: Este foi o porquê da minha falta.
Quantos porquês! Pare de me fazer tantas perguntas.


Porque (junto, sem acento):

É uma conjunção, portanto está ligando duas orações, indicando causa (= já que), explicação (= pois) ou finalidade (= para que).

Ex.: Pare de falar, porque está me atrapalhando (= Pare de falar, pois está me atrapalhando.).


Redundância

Observe a lista abaixo. Se vir alguma que já usou, procure não utilizar mais.

- Abertura inaugural;
- Abusar demais;
- Acabamento final;
- Almirante da Marinha (Só existem almirantes na Marinha)
- Amanhecer o dia;
- Anexo (a) junto a carta;
- A partir de agora;
- A razão é porque;
- A seu critério pessoal;
- Atrás da retaguarda;
- Beco sem saída;
- Brigadeiro da Aeronáutica (Só existem brigadeiros na Aeronáutica)
- Certeza absoluta;
- Colaborar com uma ajuda / auxílio;
- Colocar algo em seu respectivo lugar;
- Com absoluta correção/ exatidão;
- Como prêmio extra;
- Comparecer em pessoa;
- Compartilhar conosco;
- Completamente vazio;
- Comprovadamente certo;
- Continua a permanecer;
- Conviver junto;
- Criação nova;
- Criar novos empregos;
- De comum acordo;
- Demasiadamente excessivo;
- Detalhes minuciosos/ pequenos detalhes;
- Despesas com gastos;
- Destaque excepcional;
- De sua livre escolha;
- Discussão tensa;
- Elo de ligação;
- Em caráter esporádico;
- Em duas metades iguais;
- Empréstimo temporário;
- Encarar de frente;
- Erário público (Os dicionários ensinam que erário é o tesouro público, por isso, basta dizer somente erário)
- Escolha opcional;
- Exceder em muito;
- Expectativas, planos ou perspectivas para o futuro;
- Expressamente proibido;
- Exultar de alegria;
- Fato real;
- Freqüentar constantemente;
- Ganhar grátis;
- General do Exército (Só existem generais no Exército)
- Goteira no teto;
- Gritar/ Bradar bem alto;
- Habitat natural;
- Há anos atrás;
- Imprensa escrita;
- Individualidade inigualável;
- Inovação recente;
- Interromper de uma vez;
- Juntamente com;
- Labaredas de fogo;
- Manter o mesmo time;
- Matriz cambiante;
- Medidas extremas de último caso;
- Monopólio exclusivo;
- Multidão de pessoas;
- Nos dias 8, 9 e 10, inclusive;
- Obra-prima principal;
- Outra alternativa;
- Palavra de honra;
- Países do mundo;
- Passatempo passageiro;
- Planejar antecipadamente;
- Pode possivelmente ocorrer;
- Preconceito intolerante;
- Propriedade característica;
- Quantia exata;
- Repetir outra vez/ de novo;
- Retornar de novo;
- Sentido significativo;
- Sintomas indicativos;
- Sorriso nos lábios;
- Sua autobiografia;
- Sugiro, conjecturalmente;
- Superávit positivo;
- Surpresa inesperada;
- Terminantemente proibido;
- Todos foram unânimes;
- Última versão definitiva;
- Vandalismo criminoso;
- Velha tradição;
- Vereador da cidade;
- Viúva do falecido;
- Voltar atrás.


Significação das palavras

Mal

Substantivo acompanhado de artigo
Ex.: O mal atormenta a humanidade.
Advérbio de modo
Ex.: Ela está mal-humorada.
Conjunção temporal (assim que)
Antônimo: bem


Mau
Adjetivo
Ex.: Escolhi um mau candidato.
Antônimo: bom

Concerto = sessão musical
Conserto = reparo

A (preposição, artigo):

Idéia futura
Ex.: Viajarei daqui a dois meses.

Sentido geográfico
Ex.: Ela mora a cinco metros do restaurante.

No momento oportuno
Ex.: Ele chegou a tempo de salvá-la.



Existir, fazer
Ex.: Havia vinte alunos na sala.
Temporal – idéia de tempo decorrido
Ex.: Há anos que não a vejo.
Se não
Conjunção subordinativa se + advérbio de negação não
Caso não
Ex.: Se não vierem todos, como será a festa?
Ou
Ex.: José é rico, se não milionário.

Senão
Do contrário, mas assim.
Ex.: Não chore, senão apanha.
Preposição = a não ser, exceto.
Ex.: Você nada fez, senão reclamar.
Substantivo = defeito, falha, mácula.
Ex.: Seu único senão é a antipatia.

Conjunção adversativa = mas
Ex.: “A disciplina prestante não se aprende, senhor, na fantasia Sonhando, imaginando ou estudando
Senão vendo, tratando, pelejando.” (Os Lusíadas)

Sessão = reunião
Seção = corte
Cessão = ato de ceder


Parônimos

Mandato = período de missão política x mandado = ordem judicial
Amoral = indiferente à moral x imoral = contra a moral, libertino, devasso
Cumprimento = saudação x comprimento = extensão
Tráfico = comércio ilícito x tráfego = fluxo, trânsito
Estada = permanência de pessoas x estadia = permanência de veículo
Eminente = notável, célebre x iminente = próximo, prestes a acontecer
Infligir = aplicar pena ou castigo x infringir = transgredir, violar, desrespeitar.

Vídeo Seja Você

9º - Mensagem de Charles Chaplin " Escultor da Vida "

“ Hoje levantei pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.
Posso reclamar que está chovendo ou agradecer as águas por levarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas
Finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter um trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saírem como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente, esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar a forma.
Tudo depende de mim.”